“HOJE” PODE SER FERIADO
Se depender das conversações retomadas na semana passada pelos líderes empresariais de Criciúma, semana passada, com o bispo Dom Jacinto Inácio Flach, a data de hoje uma das opções para ser feriado municipal em Criciúma. Isso aconteceria se a Igreja Católica concordar com a substituição do feriado de Santa Bárbara, celebrado no dia 4 de dezembro. Hoje, 19 de março é de São José, dia do padroeiro da Diocese de Criciúma. A permuta aconteceria para evitar mais um feriado em tempos de comércio intenso – fim de ano. Ao receber dos líderes empresariais a proposta de retirada do feriado da padroeira dos mineiros o bispo não fez qualquer menção de aceitação, mas também não descartou a possibilidade.
MOVIMENTO MUNICIPALISTA
Hoje vai acontecer um encontro dos prefeitos presidentes de 21 associações regionais de municípios e seus secretários executivos com o governador Carlos Moises da Silva. Vão debater alternativas para que as associações assumam o papel que antes era das Secretarias Regionais, inclusive a administração de convênios. O encontro será na capital.
POUCO PROVÁVEL
Hoje acontece audiência pública para discutir a instalação da unidade do Corpo de Bombeiros em um terreno da família De Lucca localizado na avenida Centenário defronte a Estação Rodoviária. A proposta é avaliada como pouco provável por vários segmentos que prometem se manifestar no encontro de hoje.
MORRO DA FUMAÇA
O MDB de Morro da Fumaça rechaça a ideia de que tenha participado da Chapa Dois nas eleições do Conselho Fiscal da Cermoful no último fim de semana. O presidente Marcelo de Costa garante que teve gente no partido participando nas duas chapas, mas que oficialmente a sigla não discutiu participação enquanto partido.
MESA VAGA
A cadeira do suplente de vereador Álison Pires (PSDB) ficou vaga na sessão da Câmara Municipal de Criciúma, ontem, O suplente Édson Aurélio (PSDB) – de 1.264 votos – será chamado hoje, mas já anunciou que vai pedir licença de 30 dias. Automaticamente será chamado o atual quarto suplente da coligação Diego Nazário Goulart (DEM) – que fez 873 votos. Assume hoje.
SOMA SIGLA
O prefeito Clésio Salvaro segue fazendo amarras para as eleições do ano que vem. Considerando que o PSD é vaga de vice-prefeito ele já tem siglas como o PR que ocupa espaço no governo com a presidência da FME, o PRB do líder de governo, o PSC do até então líder, o DEM que agora ganha vaga na Câmara, entre outros partidos. A recém criada UDN é o partido do novo presidente da Fundação Cultural, embora ambos juram que a eleição do ano que vem não entrou na pauta do acordo.
NA ZONA SUL
Um grande movimento articulado pelo governo com a participação das comunidades beneficiadas deve viabilizar o asfaltamento da estrada que liga a estrada das lagoas à Zona Sul do Balneário Rincão. A estrada entre as lagoas do Faxinal e Esteves tem pouco mais de dois quilômetros. A obra vai custar R$ 2,7 milhões.
TEM REUNIÃO
Uma reunião amanhã à noite no salão da comunidade da Lagoa dos Esteves, às 19h30min, vai reunir as comunidades das lagoas dos Esteves, do Faxinal, Loteamento Jorge Feliciano e Vila Suiça para discutir alternativas que viabilizem um novo acesso à Zona Sul do Balneário Rincão. Na região está sendo construído um novo condomínio horizontal.
TUCANO DE BICO SECO
O vereador Eloir Minatto Biro Biro, assumiu ontem como Secretário Municipal de Agricultura de Nova Veneza. Este é apenas mais um cargo estratégico que o PSD ganha no governo municipal. Se o partido já era forte por ter o vice-prefeito Zé Spillere e o “quinto voto” na Câmara, cresce de importância desde que Júlio Garcia (PSD) assumiu a presidência da Assembleia Legislativa e uma espécie de protagonismo político no Estado. Se antes já era grande a vontade de Frigo coligar de novo com o PSD no ano que vem, esta vontade ficou ainda maior. Tantas concessões que o PSDB precisa fazer ao PSD, entretanto, não agrada a todos os companheiros de partido do prefeito, que precisa administrar a todo momento um ensaio de crise.
O ZÉ E O BIRO Na Câmara de Vereadores Biro Biro já foi presidente nos últimos quatro dos seus seis anos de vereador. Foi presidente nos últimos dois anos do governo de Evandro Gava (PP), quando Zé Spillere era vice e os dois primeiros de Rogério Frigo (PSDB), quando Zé Spillere trocou de parceiro e reelegeu-se vice.
PONTA DA MESA Como Biro Biro não pôde se reeleger presidente – o regimento não permite dois mandatos na mesma legislatura – ele não vai esquentar banco no plenário. Ontem assumiu a Secretaria de Agricultura do município. O então secretário assumirá a direção da Câmara.
OS CARGOS Dos cinco cargos de indicação na Câmara de Vereadores falta o presidente César Pazetto (PSDB) confirmar apenas um: assessor de imprensa. O diretor jurídico Clóvis Steiner e o diretor técnico Dabiel Spillere já estavam nomeados. Hoje ele nomeará Guilherme Spillere (assessor parlamentar) e Ricardo Ugioni (diretor geral).
LIDERANÇA Mesmo que não tenha tido qualquer intenção, foi o vereador Aldinei Potelecki (PRB) quem pode ter levado o “enquadramento” dos vereadores do PSDB, alvo de polêmica da semana passada. É que no seu papel de líder do governo ele pediu ao prefeito o lógico: apoio irrestrito dos votos dos aliados do governo.
BOLA NAS COSTAS Até o final do ano passado a liderança do governo na Câmara de Vereadores era do vereador pastor Jair Alexandre (PSC). Sem que isso seja dito, se sabe que ele foi substituído por Potelecki porque o governo queria defesa mais forte. No primeiro episódio o governo forçou e ao invés do diálogo, pode ter empurrado a culpa do episódio ao novo líder.
ÚLTIMO ATO Será no dia 4 de abril, às 19h30min, a inauguração das ampliações do Hospital da Unimed. Este vai ser o último ato do médico Valter Ney Junqueira como presidente da Unimed Criciúma, que dirigiu a instituição por duas décadas.
FRASE DO DIA
“Por ora não pretendo sair do partido. Isso não passa pela minha cabeça. Não considero que eu tenha desrespeitado o partido, pois não houve fechamento de questão. O que houve foi uma defesa do líder do governo para que votássemos pela manutenção do veto.”
Állison Pires, vereador do PSDB, que foi levado a pedir licença de quatro meses por votar contra o governo, negando que pense em sair do partido.