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  Silmar Vieira: o adeus ao ícone do rádio no Sul

commentJornalismo access_time19/03/2024 18:52

O jornalista e comunicador da Rádio Eldorado faleceu na manhã desta terça-feira (19), após lutar por três anos contra um câncer.

Caravaggio empata pelo Catarinense Sub-21

commentEsporte access_time18/03/2024 11:29

Azulão da Montanha segue liderando a competição.

Criciúma vence e está nas semifinais do Catarinense

commentCriciúma EC access_time18/03/2024 10:55

O Tigre recebeu o Hercílio Luz na noite deste domingo (17) no estádio Heriberto Hülse e venceu, de virada.

Os 40 anos do Museu Augusto Casagrande

access_time09/01/2020 - 00:00

A criação de um museu com o fim de documentar, através de suas peças, os usos e costumes dos imigrantes, foi uma ideia há muito acalentada por alguns criciumenses, mas até meados de agosto de 1976, o museu estava restrito apenas à lei que o criara.

Nessa época, professores do departamento de Estudos Sociais da então Fundação Educacional de Criciúma decidiram levar para frente a ideia de dotar Criciúma de um museu, incitando os alunos a recolher objetos antigos, como fotos, ferramentas e instrumentos agrícolas, utensílios domésticos e roupas.

Os primeiros objetos, num total de duzentas e sessenta e quatro peças, foram coletados através de uma gincana realizada pelo Colégio Madre Tereza Michel e depositados na FUCRI, peças estas, que viriam a integrar o acervo histórico.

Em 19 de maio de 1978, a família Joacy Casagrande Paulo, doou um antigo casarão pertencente aos seus antepassados, à prefeitura, sob a condição de restaurá-lo e transformá-lo em museu.

Na restauração do prédio adotou-se o critério de fidelidade à época em que o mesmo fora edificado.

A Comissão Central dos Festejos do Centenário de Criciúma criou uma subcomissão, visando a entrega do museu à comunidade em data pré-fixada. Ficou então encarregada da coordenação da subcomissão, a senhora Octávia Búrigo Gaidzinski.

Com o dinamismo de sua equipe, procurou concretizar o objetivo e assim, a inauguração do museu Augusto Casagrande teve lugar no dia 9 de janeiro de 1980


75 anos da Tomada de Monte Castello

 personAntonio Colossi
access_time21/02/2020 - 01:25

Já se passaram 75 anos. Numa tarde cinzenta e fria, de 21 de fevereiro de 1945, os pracinhas brasileiros, acostumados com o sol dos trópicos, finalmente conseguiram em meio às tempestades de neve tomar a fortaleza alemã de Monte Castello, na Itália. Foi a mais significativa batalha travada pela FEB – Força Expedicionária Brasileira.

No centro da Itália, ao longo dos Apeninos, os alemães estabeleceram uma linha de fortificações nos cumes das montanhas, designada como Linha Gótica. Era preciso rompê-la, para que os Aliados pudessem avançar para o Norte, chegando a Austria e Alemanha.

O inimigo tinha a vantagem da altura, situação clássica descrita nos manuais militares. Mas os pracinhas não leram os manuais, e persistiram até a vitória final na quinta tentativa. O generoso sangue brasileiro tingiu as encostas do Monte Castello, a um preço altissimo: mais de 100 vidas preciosas.

Mais que um feito militar, foi uma vitória da cidadania brasileira, de uma tropa composta quase que totalmente por soldados-cidadãos, convocados após a cruel agressão alemã de 1942. Utilizando a arma submarina, os nazistas afundaram mais de 30 navios brasileiros, com a perda de diversas vidas. Incorporando-se às Nações Aliadas, o Brasil foi o único pais latino-americano a participar da 2ª. Guerra Mundial, enviando para o Teatro de Operações mais de 25 mil homens, 70 enfermeiras, e um Grupo de Aviação de Caça, com a Marinha atuando na defesa do litoral.

Os 40 anos do Museu Augusto Casagrande

 personAntonio Colossi
access_time09/01/2020 - 00:00

A criação de um museu com o fim de documentar, através de suas peças, os usos e costumes dos imigrantes, foi uma ideia há muito acalentada por alguns criciumenses, mas até meados de agosto de 1976, o museu estava restrito apenas à lei que o criara.

Nessa época, professores do departamento de Estudos Sociais da então Fundação Educacional de Criciúma decidiram levar para frente a ideia de dotar Criciúma de um museu, incitando os alunos a recolher objetos antigos, como fotos, ferramentas e instrumentos agrícolas, utensílios domésticos e roupas.

Os primeiros objetos, num total de duzentas e sessenta e quatro peças, foram coletados através de uma gincana realizada pelo Colégio Madre Tereza Michel e depositados na FUCRI, peças estas, que viriam a integrar o acervo histórico.

Em 19 de maio de 1978, a família Joacy Casagrande Paulo, doou um antigo casarão pertencente aos seus antepassados, à prefeitura, sob a condição de restaurá-lo e transformá-lo em museu.

Na restauração do prédio adotou-se o critério de fidelidade à época em que o mesmo fora edificado.

A Comissão Central dos Festejos do Centenário de Criciúma criou uma subcomissão, visando a entrega do museu à comunidade em data pré-fixada. Ficou então encarregada da coordenação da subcomissão, a senhora Octávia Búrigo Gaidzinski.

Com o dinamismo de sua equipe, procurou concretizar o objetivo e assim, a inauguração do museu Augusto Casagrande teve lugar no dia 9 de janeiro de 1980

Gol 1000 de Pelé completa 50 anos

 personAntonio Colossi
access_time19/11/2019 - 00:20

Há 50 anos, o dia 19 de novembro de 1969 entrou para a história do futebol mundial como a data do milésimo gol da carreira da Pelé.

O jogo foi disputado no Maracanã, contra o Vasco, com vitória do Santos por 2 a 1, em uma partida sem grande importância na classificação do Torneio Roberto Gomes Pedrosa.

Pelé anotou o segundo gol do Peixe na partida, em uma cobrança de pênalti contra o goleiro Andrada. Assim que atingiu a marca, Pelé caiu nas redes, beijou a bola e fez um apelo para o mundo para que ajudassem as crianças pobres, ajudassem os desamparados.

Na partida, o time carioca abriu o placar ainda no primeiro tempo, mas o Santos empatou com René e depois venceu o jogo com o gol de Pelé, anotado aos 34 minutos do segundo tempo, depois que o atacante sofreu um pênalti.

Andrada chorou de tristeza por entrar para a história como o goleiro que levou o milésimo gol do Rei.

No vestiário, por rádio, ele conversou com Pelé e lamentou o gol sofrido.

Cinco anos sem o Orkut

 personAntonio Colossi
access_time30/09/2019 - 07:00

Após 10 anos de vida, o Orkut chegava ao fim de suas operações em 30 de setembro de 2014.

A rede social, ligada à Google, tornou-se extremamente popular no Brasil, que, ao lado da Índia, formava a maior audiência do Orkut no mundo.

O nome um tanto quando diferente era derivado de Orkut Büyükkökten, um engenheiro turco do Google, chefe do projeto.

Os brasileiros somavam mais de 30 milhões de usuários no Orkut, que depois perdeu popularidade à medida que seus usuários migraram para o Facebook.

A sede do Orkut funcionava na Califórnia até agosto de 2008, quando a Google anunciou que o Orkut seria operado no Brasil pela sede da gigante da internet no país.

Depois de sua extinção, a Google criou um museu com aproximadamente 51 milhões de comunidades. As informações armazenadas ficam disponíveis para download até setembro de 2016.

Há 40 anos, Brizola voltava do exílio

 personAntonio Colossi
access_time06/09/2019 - 00:25

O ex-governador Leonel Brizola regressava do exílio em 6 de setembro de 1979, após 15 anos longe do Brasil.

Brizola desceu de um pequeno avião em Foz do Iguaçu, às 17h25min, sob os aplausos de 500 pessoas, que revelavam bastante emoção.
Discreto, acenou para todos da pista do aeroporto internacional, antes que sua entrada no país fosse legalizada em apenas três minutos, após 18 horas de voo de Nova Iorque até o Brasil.

Carregado nos ombros, foi levado para um Galaxie preto e dirigiu-se para o Hotel das Cataratas, onde passou a noite, antes de seguir no dia seguinte para São Borja.

Nenhum incidente foi registrado durante sua chegada e os 40 policiais convocados para o controle do aeroporto e prisão da comitiva do ex-exilado que não estivesse anistiado mantiveram-se discretos.

Leonel Brizola ao descer no Brasil, fez questão de frisar que o seu maior objetivo no retorno à vida política era estabelecer um diálogo, o mais amplo possível, em todos os setores, inclusive com o governo, se necessário.

Ele garantiu que o ressurgimento do PTB era uma missão histórica que tinha de cumprir a todo custo.

65 anos do suicídio de Getúlio Vargas

 personAntonio Colossi
access_time24/08/2019 - 00:50

No dia 24 de agosto de 1954 o Brasil ficou chocado com o suícidio do então presidente Getúlio Vargas. Ele morreu em seu quarto, após disparar um tiro no próprio coração, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.

O tiro que desfechou no coração veio acompanhado de uma carta-testamento que se transformaria num dos mais conhecidos documentos históricos brasileiros. Nela, Vargas fazia uma declaração nacionalista e de amor ao povo.

Em meio a uma crise de instabilidade política agravada pelo atentado da rua Tonelero, sofrido pelo jornalista e deputado federal Carlos Lacerda, em que morreu o major Rubens Vaz, Vargas disparou também contra ataques que vinha sofrendo da oposição. E catapultou um fascínio que atraiu milhares de pessoas para o seu velório e faz de Vargas alvo de interesse seis décadas e meia depois.

Getúlio Vargas é considerado até os dias de hoje o mais importante presidente da história do Brasil, e, portanto, sua influência se estende a toda a história política brasileira.

Morte de Amy Winehouse, aos 27 anos de idade, chocava o mundo da música em 2011

 personAntonio Colossi
access_time23/07/2019 - 00:10

A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta em seu apartamento no bairro de Camden em Londres, Inglaterra, em 23 de julho de 2011.

A polícia britânica informou que o serviço de ambulância de Londres recebeu uma chamada para ir ao endereço da cantora por volta das 16h05 (horário local). Ao chegarem ao local, os socorristas encontraram a cantora já morta.

Winehouse tinha 27 anos e possuía um longo histórico de uso de drogas e álcool. Sua única passagem pelo Brasil foi em janeiro daquele ano de 2011, para uma série de shows.

De acordo com o laudo final, Winehouse tinha 4,16 gramas de álcool por litro de sangue quando morreu, mais de cinco vezes o limite legal de álcool estipulado para motoristas na Inglaterra, que é de 0,8 g/L.

A cantora alcançou a fama em 2006 com o single de sucesso "Rehab" e venceu quatro Grammys em 2008, incluindo artista revelação e álbum do ano.

Maior vexame do futebol brasileiro completa cinco anos

 personAntonio Colossi
access_time08/07/2019 - 00:00

A seleção brasileira jogou por nove minutos em 8 de julho de 2014. Foi o tempo que a Alemanha demorou para descobrir que não teria adversário na semifinal da Copa do Mundo.

Quando Thomas Müller, livre dentro da área em escanteio, tocou para o gol, ficou claro que a seleção brasileira não seria capaz de parar ninguém que conseguisse entrar em sua área. Foi simbólico: o principal artilheiro do rival livre, sozinho, no local mais perigoso de um campo. Treze minutos depois, quando Klose pegou rebote de seu próprio chute, e nenhum defensor brasileiro esboçou reação, começava a maior goleada sofrida pelo Brasil na história, e os seis minutos mais desesperadores do futebol brasileiro em todos os tempos.

Daquele gol de Klose ao de Khedira, aos 29 minutos, por quatro vezes a Alemanha conseguiu entrar na área brasileira e tocar para o gol de Júlio César sem dificuldade alguma. Toni Kroos fez os outros dois, para pela primeira vez em Copas o Brasil levar cinco gols no primeiro tempo de um jogo. Deste ponto até o intervalo, era como se o jogo já tivesse acabado.

A Alemanha voltou a tocar a bola em velocidade, como havia feito nos cinco jogos anteriores da Copa, e o Brasil não sabia o que fazer. Como parar aquele time que entrava para a história? Não com a apatia dos jogadores em campo. Não com Bernard, que substituiu muito mal a Neymar. Não com a defesa, completamente perdida sem seu capitão Thiago Silva – não que sua presença fosse mudar algo.

No segundo tempo, mais dois, como se brincasse, com Schürrle. Sem dificuldades, a Alemanha desperdiçou chances como se não quisesse marcar. Aos 45 minutos, Oscar fez o que chama de "gol de honra". Talvez a única palavra que não possa ser usada para descrever o que o Brasil teve naquela terça-feira, cinco anos atrás.

Arquiinimigos históricos viravam irmãos na maior fusão ocorrida no Brasil

 personAntonio Colossi
access_time01/07/2019 - 00:00

Há 20 anos, as arquirrivais Antarctica e Brahma deixaram de lado sua histórica -e agressiva- disputa pelo consumidor brasileiro de cerveja e refrigerante. As duas empresas se associaram e criaram a multinacional AmBev (Companhia de Bebidas das Américas) para disputar, juntas, também o consumidor internacional.

A associação foi comunicada em 1º de julho de 1999, em Brasília, ao presidente Fernando Henrique Cardoso pelos presidentes da Brahma, Marcel Telles, e da Antarctica, Victório de Marchi, em reunião de mais de uma hora no Palácio da Alvorada.

A nova empresa responderia por cerca de 40% do mercado brasileiro de bebidas e por 70% da produção nacional de cerveja, o que a obrigaria a se submeter à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que julga casos de fusão que possam ferir a Lei Antitruste.

Em nota oficial, Antarctica e Brahma afirmaram que o controle acionário da AmBev era detido por investidores nacionais, que darão à empresa condições de concorrer no mercado globalizado.

A empresa nascia com mais de 30 mil acionistas, ativos totais correspondentes a R$ 8,1 bilhões (base dezembro de 1998) e patrimônio líquido superior a R$ 2,8 bilhões. E herdava um volume de vendas que atingiu R$ 10,3 bilhões no mercado doméstico em 1998.

Os 20 anos de um Golaço

 personAntonio Colossi
access_time30/06/2019 - 00:00

Há 20 anos, em 30 de junho de 1999, o atacante Ronaldinho Gaúcho marcava um gol antológico contra a Venezuela, em partida válida pela estreia da seleção brasileira na Copa América do Paraguai. Ele executou uma jogada de arte buscando o gol, o quinto, da goleada do Brasil sobre os venezuelanos.

Na época, o atacante afirmou que ficou muito emocionado ao marcar logo em sua primeira partida oficial pela seleção brasileira.

"É difícil falar que eu imaginava fazer um gol na minha estréia na Copa América. Quando a bola pegou na rede, escureceu tudo. Não sabia se ria ou se chorava. Não sabia na hora como comemorar o gol", disse Ronaldinho.

O então jogador do Grêmio FBPA, foi convocado pelo técnico Wanderley Luxemburgo para a competição sul-americana devido ao corte de Edilson, do Corinthians, em virtude do famoso episódio das "embaixadinhas", na final do Campeonato Paulista de 1999.

Passat chegava ao Brasil

 personAntonio Colossi
access_time21/06/2019 - 00:00

Há 45 anos, no dia 21 de junho de 1974 o Passat foi oficialmente apresentado aos revendedores e imprensa em geral, com as vendas começando dias depois.

No Rio, a apresentação aconteceu no antigo Hotel Nacional, que funcionava em São Conrado.

Em princípio, o carro foi oferecido apenas com carroceria 2 portas e duas versões – L e LS – ambas equipadas com o mesmo motor 1.5 de 65cv de potência.

O foco da VW era atacar o Ford Corcel, modelo que tinha a preferência da classe média e que contava com mecânica confiável.

Com desenho do renomado Giorgetto Giugiaro, o Passat foi considerado na época como o mais moderno carro nacional. Foi revolucionário tanto para o público quanto para a própria linha de produção, afinal, agora existia um Volkswagen refrigerado a água.

A tração era dianteira. Pela primeira vez no Brasil, eram usadas juntas homocinéticas, estabelecendo um novo padrão no comportamento da direção entre os carros nacionais. O carro andava bem, tinha ótima estabilidade e dirigibilidade pra sua época.

Maicon Sizenando marcava gol histórico em 2010

 personAntonio Colossi
access_time15/06/2019 - 00:50

Há nove anos, em 15 de junho de 2010, o lateral direito Maicon, então atleta da Internazionale de Milão e atualmente no Criciúma, marcava seu primeiro e único gol em Copas do Mundo, ajudando o Brasil a bater a Coreia do Norte, por 2 a 1.

Com um chute cruzado, Maicon inaugurava o placar e fazia a festa brasileira no Ellis Park, em Johannesburgo. Naquela partida, a da estreia da seleção no Mundial da África do Sul, ele foi eleito o melhor em campo.

O jogo estava amarrado. Apesar de ter amplo domínio de bola, o Brasil não conseguia furar o bloqueio da Coreia do Norte.

Foi assim, em condições adversas, que brilhou a estrela do camisa 2 da Seleção. Aos 10 minutos do segundo tempo, Maicon arrancou pela linha lateral, chegou ao fundo e bateu forte. O goleiro Ri Myong Guk tentou cortar o cruzamento que não aconteceu. A Jabulani voou direto para a meta asiática, morreu no fundo do gol e virou o primeiro tento canarinho naquele Mundial.

73 anos participando da vida de nossa gente

 personAntonio Colossi
access_time13/05/2019 - 00:00

A Sociedade Rádio Eldorado Catarinense Ltda., ZYR-6, teve sua instalação precedida por um serviço de alto-falantes.

O equipamento, da marca Delta, foi instalado pelo engenheiro Ruy Feurschuette no 1º andar do edifício Filhinho, o prédio aonde ficava o Café São Paulo, e que teve como locutores Luiz Napoleão, Cláudio Schuller e Irê Guimarães.

A torre sobre a qual ficava a corneta era de madeira e estava localizada na pequena praça Etelvina Luz. O serviço de alto-falantes já se auto-denominava Rádio Eldorado de Criciúma.

A emissora de broadcasting foi fundada efetivamente em 13 de maio de 1946.

Do quadro de proprietários constavam José de Patta, Hercilio Amante, Cláudio Schuller e Pedro Milanez que transmitiam entusiasmo a tantos quanto encontravam.

Homenagem mais do que merecida

 personAntonio Colossi
access_time23/04/2019 - 00:35

A cidade de Criciúma e a região sul do Estado tiveram o privilégio de contar e conviver com um gigante na crônica esportiva. Clésio Búrigo, foi, sem dúvida, o maior profissional do rádio em Santa Catarina.

E se vivo fosse, em 23 de abril do ano 2000, e estivesse no Estádio Heriberto Hulse, Clésio teria visto uma vitória do Criciúma. Uma vitória como tantas que ele acompanhou nos longos anos dedicados à cobertura do Tigre.

E mesmo que o momento naquela oportunidade não fosse para comemorações, foi ao menos, uma vitória do Tricolor sobre o Lages por 6 a 2. Profissional e torcedor, criticava e elogiava o time quando achava necessário.

E naquele domingo em que Clésio poderia estar no plantão de estúdio, como gostava, uma homenagem deixou aquela tarde mais completa no majestoso.

Minutos antes da partida contra o Lages, a cabine da Rádio Eldorado, no estádio Heriberto Hulse, ganhou uma placa em homenagem a um dos mais conhecidos e respeitados radialistas do estado.

Há 19 anos, os profissionais da Eldorado transmitem os jogos, fazem comentários, criticam, elogiam e escolhem os melhores em campo, falando da cabine Clésio Búrigo.

Foi uma homenagem mais do que justa para quem sempre representou a própria crônica do futebol catarinense.

A tragédia que gerou mudanças no futebol inglês

 personAntonio Colossi
access_time15/04/2019 - 00:00

Há 30 anos, em 15 de abril de 1989, ocorria uma das maiores tragédias da história do futebol mundial e a maior do futebol inglês. Um tumulto causado pela invasão de uma parte das arquibancadas do estádio de Hillsborough, em Sheffield, na Inglaterra, matou 96 torcedores e feriu gravemente outros 766 durante a partida entre Liverpool e Nottingham Forest, válida pela semifinal da Copa da Inglaterra.

A tragédia começou quando a polícia, aos seis minutos de jogo, abriu o portão que dava acesso à arquibancada atrás do gol do Liverpool, invadida de imediato por milhares de pessoas.

Os torcedores que já estavam dentro do estádio foram empurrados de encontro ao alambrado e centenas acabaram pisoteados.

Tratou-se de uma tragédia de proporções ainda maiores do que a registrada no estádio de Heysel, em Bruxelas, em 1985, quando morreram 38 pessoas.

O Estádio Hillsborough tinha capacidade para 64 mil espectadores e estava lotado. Havia pouco espaço entre os portões e o alambrado. Na hora do desastre, muitos torcedores conseguiram saltar o alambrado atrás de um dos gols, e invadiram o campo de jogo. As vítimas morreram esmagadas e pisoteadas.

Após o ocorrido em Sheffield, o governo inglês batalhou para que os estádios fossem modernizados, a liga local se reestruturou até se tornar a mais rica do mundo e os casos de violência se tornaram raridades dentro dos campos de futebol na Inglaterra.