Notícias em destaque

Campanha “Solidariedade em Dobro” busca triplicar doações de alimentos

commentJornalismo access_time12/04/2024 07:25

Iniciativa que chega a sua 7ª edição é da empresa UNQ Import&Export. A cada quilo recebido, a empresa doará mais dois para Cruz Vermelha, que distribuirá entre as famílias carentes.

Treino tático encaminha Caravaggio para enfrentar o Manchister

commentEsporte access_time01/04/2024 15:23

Duelo será disputado na próxima quarta-feira (3), em Nova Veneza.

Tarde de reapresentação no CT Antenor Angeloni

commentCriciúma EC access_time01/04/2024 17:23

A grande decisão do estadual ocorre no sábado (06/04), às 16h30min, no estádio Heriberto Hülse.

Organização, fiscalização, investimento: o exemplo do agronegócio no controle de pandemias

access_time13/04/2020 - 16:29

Tendo nascido no meio rural e desde 1994 trabalhando como jornalista no setor do agronegócio, tenho acompanhado de perto todas as transformações e avanços no setor nestas últimas décadas. Há alguns anos venho afirmando insistentemente que os avanços obtidos pela agropecuária nacional são impressionantes, sempre lamentando que outros setores da economia e da sociedade não tenham evoluído no mesmo ritmo.

Desde a década de 1970 o Brasil detêm a tecnologia genética de captação de nitrogênio na atmosfera e sua fixação no solo através de plantas de soja com maior potencial de inoculação (processo de captura e fixação nas raízes da planta). Vale a pena lembrar que o nitrogênio é um dos mais importantes e raros insumos utilizados na agricultura. Então, captá-lo de graça na atmosfera e deposita-lo no solo enquanto as plantas crescem e produzem, convenhamos, é um baita negócio. Mas, claro, isso não aconteceu por acaso. É fruto de intenso e longo trabalho desenvolvido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Na década de 1990, quem produzisse aqui na região de 60 a 70 sacos de arroz por hectare era considerado um “baita produtor”. Com grande parte do serviço sendo feito de forma manual e rústica e a colheita processada por máquinas desajeitas e não adaptadas para o tipo de solo e condições, o cultivo de arroz era um dos mais penosos que existiam. Ainda falta colher uma pequena parte dos campos desta última safra, mas pelo que tudo indica teremos uma das maiores médias de produtividade da história, podendo chegar perto dos 190 sacos de média, com algumas áreas produzindo até 220 sacas por hectare. Maquinários modernos, totalmente adaptados e possibilitando que um terço do pessoal realize o dobro do trabalho.

Quando vamos à pecuária então os avanços são impressionantes, principalmente em Santa Catarina. Conseguimos desenvolver um tripé sólido que nos dá ampla vantagem no mercado internacional: genética apurada, técnicas modernas e inovadoras e controle sanitário rigoroso. Em três décadas fomos capazes de isolar totalmente os nossos rebanhos criando uma blindagem perfeita para proteger a economia do estado e coloca-lo no patamar dos mais seguros territórios do mundo em termos de sanidade animal.

Já nos acostumamos a encontrar as barreiras sanitárias montadas nos principais acessos do estado, controlando todo o transporte de animais, a fim de garantir a saúde dos nossos rebanhos. Tomamos medidas drásticas, investimos em pesquisa, garantimos a fiscalização e colhemos ótimos frutos por tudo o que foi feito.

Porém, em meio a esta pandemia, a pergunta vem automaticamente a cabeça: porque não fizemos o mesmo na saúde humana? Porque governos e empresas não fizeram os mesmos investimentos para garantir a segurança e desenvolvimento humano da mesma forma como foi feito em relação aos animais de criação? Até os animais de estimação em geral tem uma gama de vacinas e cuidados que parecem suplantar ao que é dispensado aos humanos.

Será que não investimos na saúde humana é porque não dava lucro?

Se a resposta for essa, então fica claro que nossa visão estava radicalmente míope. Se não dava lucro cuidar da saúde humana, os prejuízos agora são certos em todos os setores.

Li na semana passada uma entrevista com um grupo de cientistas norte americanos que estavam prestes a descobrir uma vacina para o Corona Vírus que causou um epidemia no Oriente Médio em 2012. Aquele parente próximo do Covid-19 tinha aproximadamente 80% de compatibilidade com este e se a pesquisa tivesse avançado, teríamos agora uma imensa vantagem para conseguir uma vacina.

Mas, infelizmente, as pesquisas foram canceladas porque ninguém, nem empresas nem governos, quiseram investir 4 milhões de dólares.

Todos os Corona Virus que afetam os rebanhos no mundo afora foram mapeados e tem vacinas eficazes e seguras para a aplicação a qualquer momento, interrompendo suas cadeias de transmissão, as mortes e os prejuízos. Não se poupou nem dinheiro, nem esforços para que se criasse uma rede de proteção da cadeia produtiva global.

Além disso, foram criadas em vários países do mundo as compartimentações regionais, como exemplo do que temos aqui em Santa Catarina. Se uma doença surge em uma determina região, ela é imediatamente isolada e, enquanto se realiza o trabalho de desinfecção naquele ponto específico, todas as demais áreas continuam funcionando normalmente, sem nenhum tipo de contra tempo. Hoje o controle sanitário para você entrar numa granja de aves ou suínos é maior do que para se entrar em muitos laboratórios.

Dispensável dizer ao final que, tivéssemos feito a metade do esforço de trabalho e investimento ao setor de saúde humana, como o dedicado ao setor produtivo do agronegócio, não estaríamos nem de longe passando pela situação atual.


Criciúma sedia curso de empreendedorismo para médicos veterinários

 personSilmar Vieira
access_time22/09/2017 - 13:12

Encontro acontece neste sáabdo (23), aberto à médicos veterinários e acadêmicos do curso de Medicina Veterinária.

Duas empresas estão interessadas na compra da unidade da JBS em Morro Grande

 personSilmar Vieira
access_time21/09/2017 - 08:40

Representantes de uma empresa do Oeste de Santa Catarina terão reunião com diretores da JBS em São Paulo na próxima terça-feira(26) para tratar sobre compra da unidade da JBS em Morro Grande. Outra empresa, aqui da região, também continua interessada na compra.

Santa Catarina projeta safra recorde de soja

 personSilmar Vieira
access_time20/09/2017 - 16:52

Santa Catarina projeta safra 2017/18 com queda na produção de milho e colheita recorde de soja.
O crescimento das lavouras de soja chega a uma média de 6% ao ano e nesta safra deve ser o dobro da área destinada ao milho em grão.

Industria arrozeira acorda para necessidade de exportar mais

 personSilmar Vieira
access_time19/09/2017 - 17:10

Setor produtivo do arroz parece finalmente ter acordado para a necessidade de exportar mais o produto. A medida ajuda a desafogar o mercado local que dá mostrars de estar super abastecido. Preços caíram neste ano e a perspectiva não é boa para a próxima safra, caso não se encontrem alternativas de venda. Países da América Latina, como Peru, já começam a se consolidar como mercados promissores. Programa chamado "Brazilian Rice" (arroz brasileiro), está levando o produto para divulagação em diversos países pelo mundo.

Ainda não convidaram suinocultores para a "festa"

 personSilmar Vieira
access_time19/09/2017 - 14:03

Desde a semana passada várias notícias dão conta de recordes de exportação de carne suína em Santa Catarina e alta significativa no consumo de carne suína no Brasil. As mesmas notícias dão conta também na alta do faturamento das empresas do setor. Mas, em entrevista com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivaneo Luiz De Lorenzi, ficou claro que os suinocultores ainda aguardam uma melhora nos preços.

Santa Catarina tem recorde na exportação de carne suína

 personSilmar Vieira
access_time15/09/2017 - 17:56

Foram mais de 28 mil toneladas, o melhor resultado já registrado num único mês em Santa Catarina.

A partir de outubro inicia o censo agropecuário na região

 personSilmar Vieira
access_time15/09/2017 - 14:01

A partir do próximo mês o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza mais um censo agropecuário nas regiões rurais do Sul do Estado. O último censo do tipo foi realizado dez anos atrás.