DIA “D” NA CASAN
Hoje às 14h o prefeito Clésio Salvaro fará na presidência da Casan, na capital, reunião que pode ser o peso de desequilíbrio da empresa e uma mudança radical na gestão da água e esdoto em Criciúma. A promessa é de que se a empresa não aceitar o repasse de R$ 500 mil/mês para medidas compensatórias em Criciúma e reduzir a taxa de esgoto em 60 por cento, a prefeitura parte para o rompimento do contrato. Uma vez Criciúma rompendo, pelo menos outras seis cidades abastecidas pela Barragem do Rio São Bento tomam o mesmo caminho. O impacto causa um rombo enorme na estrutura administrativa da Casan.
NA PASTA
Se a Casan rejeitar a proposta do município de Criciúma às exigências para manter o contrato de gestão compartilhada, o prefeito Clésio Salvaro volta da capital aplicando as primeiras medidas. O processo jurídico de rompimento está encaminhado e pegará uma questão legal descumprida no início do contrato. Cria-se um consórcio regional e desfaz o contrato criando um serviço regional.
PROPOSTA UM
Ontem foi discutida a proposta de transferência do quartel dos Bombeiros do endereço atual para um prédio novo, este localizado na frente da estação rodoviária em terreno que pertence à família De Lucca. Na área de 2,7 mil metros quadrados seria construído um prédio apropriado para abrigar a estrutura de emergência. Hoje o terreno é vago coberto por capim verde. Na área passam dois córregos.
PROPOSTA DOIS
Vereadores da Comissão de Obras da Câmara de Vereadores de Criciúma apresentaram à Secretária de Obras do município a ideia de construção de um viaduto sobre a avenida Centenário, na região conhecida como corte da praça. O trânsito de entrada da cidade com destino à região dos hospitais e saída para Cocal do Sul seria desviado por lá. A alegação é de que há muitas obras complementares na região.
REFORMA EM IÇARA
O prefeito Murialdo Gastaldon apresentou ontem três novos nomes no governo que sofre praticamente nenhuma alteração. A fundação de meio ambiente será assumida por Luciano Cardoso, a área de serviços urbanos por Geraldo Baldissera e no esporte o professor Eduardo Silva. Para fazer o anúncio o prefeito escolheu o instagran.
CPI DA PONTE
O deputado Marcos Vieira (PSDB) ficou com a presidência da CPI da Ponte Hercílio Luz. O seu vice será o deputado João Amin (PP) e o relator o deputado Bruno Souza (PSB), autor da proposta. Há outros quatro deputados: Jessé Lopes (PSL), Marlene Fengler (PSD), Volnei Weber (MDB) e Fernando Kreeling (MDB). São 120 dias para concluir os trabalhos.
A COMPOSIÇÃO
O deputado Jessé Lopes usou as redes sociais para reclamar do que acusou de “velha política”, o fato de Marcos Vieira ter ficado na presidência e Amin como vice da CPI da Ponte. Ele era candidato a presidente. Há duas lógicas que contestam o parlamentar. A primeira é democrática: uma CPI não pode ficar na mão de apenas um partido, o PSL (presidência e relatoria). A outra é que o PSL tem que ter noção que é minoria no parlamento.
“VELHA RAPOSA”
Já em viagem de volta para Criciúma, ontem à noite (quarta-feira), o deputado Jessé Lopes gravou um vídeo distribuído nas redes sociais chamando o colega deputado Marcos Vieira de “uma velha raposa”. Na crítica fala ainda do que considera “a cara de pau” do deputado que não assinou o pedido de CPI, mas lançou-se presidente dela. Por isso o parlamentar arrisca um palpite: “ela – a CPI - vai acabar em pizza”.
LEI VAI PARA O PR
Sem que a informação tenha informação oficial sugere-se nos bastidores que esteja tudo certo entre o ex-prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre (PP) e o senador Jorginho Melo. Ele vai para o PR e leva consigo o máximo que puder e nestas condições disputará as próximas eleições. A tese confronta a interpretação de que Lei teria mais força no PP do que Dimas Kammer. Se Lei for para o PR mesmo devemos ter pelo menos três – senão quatro - candidaturas em Forquilhinha. Lei, Dimas, Neguinho e até um nome do MDB ou do PDT. Estes dois últimos podem compor. O MDB como moeda de troca da eleição da Coopera.
DOIS GANHAM Ao “limpar o trecho” demitindo ligados a Lei Alexandre, - haverá mais - o prefeito Dimas Kammer não perde nada eleitoralmente falando. Estava mais ou menos no limite disso ser feito. Um pouco mais e a situação poderia fugir ao controle. Lei também ganha, pois o jogo fica mais claro, pois com isso Dinas diz que é candidato.
NÃO DESISTE José Claudio Gonçalves, o Neguinho, não tem afrouxado as rédeas de candidatura nem quando esteve mais frágil. Tudo indica que ele vai colocar o PSD no páreo. Afinal, nunca antes na história do partido ele esteve tão forte em Forquilhinha. Isso por conta do padrinho Júlio Garcia. Resta saber se a carta é a insistência com Neguinho.
NO PSD O ex-governador Raimundo Colombo passou dois dias na capital do Estado (ele reside em Lages). Tratou de questões políticas. Especula-se que ele assuma um papel estratégico no PSD nacional. Para isso terá que assumir controle em Santa Catarina.
DE SAÍDA Especulações alimentadas por setores ligados ao governo dão como provável a saída do Secretário de Fazenda, o emedebista Paulo Eli. Sugerido por Eduardo Moreira para o cargo no governo Comandante Moisés, ele estaria enfrentando divergências internas. É muito respeitado, mas estaria “marcado”.
SE ENGANOU
Paulo Eli foi contundente nas suas primeiras afirmações de que não haveria atraso de salários dos servidores e agora o governador não para de repetir que este é um risco que o governo corre ainda no primeiro semestre do ano.
CONDENADO Chanderlei Rabello Grandi foi condenado a pagar R$ 5 mil de indenização por danos morais ao prefeito Rogério Frigo, em Nova Veneza. Na última campanha eleitoral ele teria ofendido o então candidato através das redes sociais. Além da pena pecuniária, terá que publicar uma retratação nas mesmas redes sociais que usou para os ataques. Cabe recurso.
FRASE DO DIA
“Incentivo fiscal precisa ser como a acupuntura. Tem que ser pontual e temporal. Aplica-se em pontos específicos e por um determinado tempo deixando tudo muito claro e à mostra. Fica o tempo que for necessário".
Prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, economista de formação, comentando a polêmica discussão dos incentivos fiscais.