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Campanha “Solidariedade em Dobro” busca triplicar doações de alimentos

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Iniciativa que chega a sua 7ª edição é da empresa UNQ Import&Export. A cada quilo recebido, a empresa doará mais dois para Cruz Vermelha, que distribuirá entre as famílias carentes.

Treino tático encaminha Caravaggio para enfrentar o Manchister

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Duelo será disputado na próxima quarta-feira (3), em Nova Veneza.

Tarde de reapresentação no CT Antenor Angeloni

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A grande decisão do estadual ocorre no sábado (06/04), às 16h30min, no estádio Heriberto Hülse.

Retrospectiva 2020

Por Antonio Colossi

comment Jornalismo access_time31/12/2020 - 17:00

Reportagem: Antonio Colossi / Rádio Eldorado

O ano de 2020 foi um ano que ficará para a História. À medida que se aproxima de um desfecho, é um bom momento para refletir sobre tudo o que aprendemos. Não tem sido fácil, mas os tempos difíceis também são as maiores oportunidades de crescimento.

Covid-19, Sars-CoV-2, pandemia, lockdown, recessão, vacina: as palavras mais repetidas do ano que ninguém vai esquecer remetem todas para a mesma história, que começou na China, perto da virada do ano anterior, espalhou-se literalmente por todo o mundo e entrará em 2021 ainda no centro do noticiário. Palavras que estão na dor das famílias, nos alertas da ciência, nas declarações das autoridades, nas eleições, nos eventos cancelados, na vida em suspenso.

Há algumas coisas que aprendemos a apreciar relacionadas com distanciamento social e isolamento e outras coisas que nunca percebemos de que gostávamos tanto, até nos terem sido retiradas.

Quer continuemos com alguns novos hábitos ou mal possamos esperar para voltar à vida como era antes, todos nós desenvolvemos uma maior apreciação pela vida este ano.

Nesse ano, acompanhamos a pandemia do coronavírus, a crise social e econômica, os desastres ambientais...

Agora, é hora de reviver os fatos que ficarão para sempre na nossa memória...
E iniciamos rememorando o dia 6 de janeiro, aniversário de 140 anos de colonização de Criciúma, foi assinalado com atrações durante todo dia.

Os criciumenses foram presenteados com a inauguração do Parque Municipal Prefeito Altair Guidi. Além da nova área de lazer, mais de 15 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, curtiram o show nacional da dupla Fernando e Sorocaba.

O local é voltado à prática esportiva e tem pista de caminhada, ciclovia, quadras poliesportivas, quadras de areia, academias ao ar livre, áreas de convivência e playground infantil.

O investimento total para revitalizar a estrutura de 170 mil m² de área foi de R$ 5,4 milhões, com recursos destinados pelo Governo Federal, via Ministério do Esporte, e pela Administração Municipal.
Os criciumenses ganharam uma nova estrutura de lazer, mas o espaço também prestou uma homenagem para um dos políticos mais importantes do município: Altair Guidi. Para eternizar esta homenagem, um busto do ex-prefeito da cidade foi colocado na placa de inauguração.

O parque municipal foi implantando no início da década de 80 e foi projetado pelo arquiteto Manoel Coelho e possui estruturas públicas importantes: Paço Municipal Marcos Rovaris, Monumento às Etnias, Centro Cultural Santos Guglielmi, Ginásio Municipal Irmão Walmir Antônio Orsi e Pavilhão de Exposições José Ijair Conti.

As comemorações iniciaram na manhã ensolarada com o tradicional corte de bolo na Praça Nereu Ramos. O evento foi realizado após a missa na Catedral São José.

O cerimonial de inauguração do parque localizado no bairro Santa Bárbara iniciou às 19h.

Decretada situação de emergência em Santa Catarina por conta da pandemia de coronavírus.

Uma série de medidas restritivas foi anunciada como forma de conter a proliferação do vírus no estado e que seriam adotadas nos sete dias seguintes.

A suspensão do transporte coletivo urbano municipal, intermunicipal e interestadual de passageiros, a proibição do funcionamento de comércio, academias e restaurantes eram algumas das ações previstas no decreto.

O governador Carlos Moisés explicou, na oportunidade, que a decisão foi tomada após o primeiro registro de transmissão comunitária em território catarinense da Covid-19 - quando não é possível saber a origem da contaminação.

Naquele período, permaneceriam abertos serviços considerados essenciais, como farmácias, supermercados, unidades de saúde, postos de combustível e distribuidoras de gás e água.
Também seriam mantidos os serviços públicos essenciais no âmbito municipal, estadual e federal. Todos os demais serão exercidos por meio digital ou remoto.

O então secretário de estado da Saúde, Helton Zeferino, salientava que não era mais possível identificar a origem de todos os casos confirmados em Santa Catarina e que a grande maioria das pessoas seria tratada em residência, entretanto, os casos graves serão encaminhados aos hospitais.
O governo confirmava na ocasião, que o Estado deveria receber R$ 14 milhões do Ministério da Saúde para medidas de combate ao coronavírus.

Primeiro caso de Coronavírus em Criciúma.

A contaminação foi constatada em uma mulher de 37 anos que esteve fora do país duas semanas antes, em viagem a Orlando, nos Estados Unidos.

O resultado do exame feito quatro dias antes foi divulgado naquele dia.

Outros cinco casos seriam confirmados durante a tarde do mesmo dia. Os primeiros dois, referentes a duas mulheres, de 54 e 59 anos.

Nestes dois casos específicos, uma das vítimas foi infectada através do contato com outra paciente residente no município de Tubarão, configurando um caso de transmissão local. A outra paciente viajou ao exterior nos dias aneriores. Elas isoladas em casa e apresentam quadro estável.
O quarto, quinto e sexto caso foram confirmados pela Prefeitura em seu site oficial durante o final da tarde daquela sexta-feira (20).

Coronel Fraga assume o Comando da PM em Criciúma

A 6ª Região da Polícia Militar (6ª RPM) contava com um novo comandante a partir do dia 15 de abril: O Coronel Evandro de Andrade Fraga. A cerimônia de posse aconteceu no período da manhã daquela quarta-feira. O então comandante, coronel Cosme Manique Barreto assinou doze dias antes a sua reserva remunerada e encerrou sua carreira militar depois de 37 anos de atividade. A 6ª RPM compreende os municípios entre Lauro Müller e Passo de Torres, abrangendo 24 municípios
O conhecimento da região de Criciúma foi o fator determinante para o retorno de Fraga ao Sul catarinense. De 2015 a 2018 ele esteve à frente do 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), de Criciúma.

Depois saiu para ser chefe da Seção de Operações da polícia Militar de Santa Catarina (Secop), em Florianópolis. Em setembro de 2019 foi nomeado comandante da 3ª Região de Polícia Militar (3ª RPM), em Balneário Camboriú, onde permanecia até regressar para Criciúma.

O coronel Evandro Fraga já havia atuado em Criciúma por 15 anos, em duas passagens. A opção feita pelo comandante geral da PM em SC tem a ver com a sua presença em Criciúma na semana anterior, quando conviveu por dois dias na cidade em virtude da ocorrência com a morte do Cabo Ribeiro.

O cabo da Polícia Militar João Batista Figueira Ribeiro morreu às 2h55min de 1o de abril após ser atingido com um tiro na cabeça em operação em Criciúma, no Sul do Estado. Ele ainda foi socorrido e encaminhado ao Hospital São José, mas não resistiu.

De acordo com a Polícia Militar, o cabo foi atingido em ocorrência do 9º Batalhão da PM, na rua Ana Herculano Magalhães, Bairro Renascer, em Criciúma. Cabo Ribeiro foi alvejado ao tentar prender um homem de 29 anos, com mandado de prisão ativo, passagens criminais por lesão corporal, desacato, vias de fato, tráfico de drogas, disparo de arma de fogo, roubo, resistência, desobediência e fuga ou evasão de presídio.

O Coronel Fraga ao assumir sua nova missão na Polícia Militar dizia que seria uma satisfação muito grande atuar na 6ª RPM, pois se buscaria um bom relacionamento com as comunidades, aproximando a polícia militar cada vez mais da população e atendendo a demanda da sociedade.

Sérgio Moro deixa o cargo de Ministro

O ex-juiz federal Sergio Moro deixou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ele confirmou oficialmente o desembarque em pronunciamento em 24 de abril, no auditório do próprio Ministério, no qual acusou indiretamente o presidente de ter cometido crimes de responsabilidade e de falsidade ideológica.

O ministro demitido afirmou que o presidente da República “pode confirmar ou não essas questões“. Disse ainda que “o grande problema” não é quem entrará no lugar do diretor-geral demitido Mauricio Valeixo, que era seu braço direito, mas sim por que essa pessoa vai entrar no cargo.

Moro saía do governo no mesmo dia em que o diretor-geral da PF (Polícia Federal) Mauricio Valeixo, braço direito dele, foi demitido. Em publicação no DOU (Diário Oficial da União), consta que a exoneração foi “a pedido”.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou, mais tarde, naquele dia 24 de abril, um pronunciamento após o pedido de demissão de Sergio Moro do comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública do Governo Bolsonaro.

Jair Bolsonaro falaria de improviso por cerca de 40 minutos sobre saída de Moro. O ex-ministro negou no início da noite daquela sexta-feira (24) que tivesse negociado de alguma forma sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro afirmou que Moro pediu a ele para que a troca do comando da Polícia Federal ocorresse depois de o ex-juiz ser indicado a uma vaga no STF.

CPI dos Respiradores

Após a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões, para o combate à pandemia do coronavirus,uma CPI seria aprovada na tarde de 29 de abril, pela Assembleia Legislativa, para apurar as supostas irregularidades na aplicação dos recursos públicos.

O requerimento partiu do deputado Ivan Naatz (PV) e teve a adesão de todos os deputados, inclusive da líder do governo deputada Paulinha (PDT).

Na mesma sessão, os deputados aprovaram igualmente por unanimidade um requerimento que estabelecia o acompanhamento dos gastos do Executivo com o combate ao COVID-19.
Por fim, houve ainda a deliberação com pedido para que o governador do Estado afastasse imediatamente o Secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino.

Dois dias após a instalação da CPI, o secretário estadual da saúde, Helton Zeferino, pediu exoneração de seu cargo.

Em 10 de maio, o então secretário da Casa Civil, Douglas Borba deixou o posto. Um mês depois, ele seria preso de forma preventiva, durante a segunda fase da Operação Oxigênio, que investigava irregularidades na compra dos respiradores.

Em julho, Moisés respondeu a perguntas da CPI dos respiradores por escrito. Em cinco páginas de respostas, ele garantiu que não tinha conhecimento prévio e que não autorizou o pagamento antecipado de R$ 33 milhões à empresa Veigamed.

Em 18 de agosto, a CPI dos respiradores instalada na Alesc entregou o relatório final. O documento, com 118 páginas, pediu o impeachment do governador Carlos Moisés e encaminhou ao Ministério Público pedidos de investigação criminal para outras 13 pessoas.

Adiamento das Eleições 2020

Uma vídeo-reunião, em 16 de junho, com a participação de autoridades e especialistas em Saúde, se chegava ao consenso de que era necessário adiar as Eleições 2020 em razão do COVID-19.
O consenso era de que a eleição acontecesse ainda neste ano, em data que seria definida pelo Congresso Nacional, com base em uma janela que variaria entre os dias 15 de novembro e 20 de dezembro.

A discussão contou com a participação do presidente do TSE, Luiz Roberto Barroso, do vice-presidente do TSE, Edson Fachin; do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; do Senado Federal, Davi Alcolumbre e de renomados médicos e cientistas, como por exemplo, David Uip. Também participaram diversos líderes partidários das duas Casas do Congresso Nacional.

Um comunicado do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, publicado em 3 de julho, informava que, em razão da emenda constitucional que adiou as eleições municipais de 2020, todos os prazos eleitorais previstos para o mês de julho seriam prorrogados em 42 dias – proporcionalmente ao adiamento da votação.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaria, na sessão administrativa de 13 de agosto, quatro resoluções que adequariam as datas relacionadas ao processo eleitoral por conta do adiamento das eleições para novembro. Entre elas, o Calendário das Eleições Municipais de 2020.

A Emenda Constitucional 107/2020, aprovada devido à pandemia de Covid-19, alterou a data das eleições municipais de 4 de outubro para 15 de novembro.

Ciclone Bomba

A formação de um ciclone extratropical conhecido como "ciclone bomba" e a passagem de tempestades provocaram estragos por todo o Estado na terça-feira, 30 de junho.
Houve destelhamento de imóveis, queda de árvores e treze mortes, segundo o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.

As rajadas de vento passaram dos 120 km/h em algumas regiões e, conforme as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), mais de 1,5 milhão de unidades consumidoras ficaram sem energia elétrica.
Segundo os metereologistas, o fenômeno recebeu o nome de Ciclone Bomba, porque associado ao ciclone, há uma queda rápida de pressão atmosférica, o que causa ventos intensos.

Todas as regiões foram afetadas, desde o início da tarde e todos os batalhões foram acionados. A região com maior registro foi a Oeste, em Chapecó em que a queda de uma árvore resultou na morte de uma idosa e Xanxerê, que necessitou da atuação da equipe da Força-Tarefa 14.

Na região de Criciúma, foram registradas diversas ocorrências envolvendo vendavais, como queda de poste de TV na subida do morro no bairro Mina Brasil. Houve queda de árvore também em Siderópolis. Uma idosa sozinha em residência em Treviso solicitou apoio por medo do vendaval estar derrubando árvores em sítio.

A estação meteorológica de Siderópolis, instalada em 2003, registrou uma rajada com 168,8 km/h entre 5 horas e 6 horas da madrugada de 1 de julho deste ano de 2020, que passou a ser o novo recorde de velocidade de vento da rede de estações da Epagri-Ciram.
Até então, o recorde pertencia ao município de Celso Ramos, que registrou uma rajada com 161,9 km/h em 07/10/2010.

Concessão da BR-101 Sul.

Foi assinado na manhã de 6 de julho, em Jaguaruna, o contrato de concessão do trecho sul da BR-101 à concessionária CCR, que a partir daquele momento passaria a ser responsável pela manutenção da rodovia.

Ela se propôs a instalar quatro praças de pedágio. Ganhou a concessão no programa de concessões do Governo Federal oferecendo em contrapartida obras de melhorias na ordem de R$ 7,4 bilhões. Isso nos próximos 30 anos.

São 220 quilômetros de rodovia. Estão no trecho os municípios de Paulo Lopes, Garopaba, Imbituba, Laguna, Pescaria Brava, Capivari de Baixo, Tubarão, Treze de Maio, Jaguaruna, Sangão, Içara, Criciúma, Maracajá, Araranguá, Sombrio, Santa Rosa do Sul e São João do Sul.

As praças de pedágio ficarão em São João do Sul, Araranguá, Tubarão e Laguna. O CEO do Grupo CCR, Marco Cauduro, destaca seu compromisso em desenvolver o empreendimento com excelência.
O ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas participou da assinatura, e disse que os investimentos nesse setor são "molas indutoras do desenvolmento e de geração de emprego".

Serão pelo menos 1,5 mil empregos diretos e indiretos com as obras de construção das praças de pedágio e outras melhorias.

Segundo o governo federal, estão previstas também a ampliação de vias marginais, novas faixas, pontos de ônibus, entre outros. Pelo edital, todo o trecho será 100% monitorado por 171 câmeras nas pistas, 64 câmeras em passarelas e atuação integrada com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O preço do pedágio é de R$ 1,97, mas as correções de acordo com a inflação devem elevar o valor para mais de R$ 2 até quando começar a cobrança.

Afastamento do cargo do Governador de SC

A votação do Tribunal Especial de Julgamento que analisaria o processo de impeachment do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), e da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido) começou na sexta-feira (23) e terminou na madrugada de sábado (24). Os cinco deputados e cinco desembargadores integrantes do tribunal decidiram se aceitavam ou não a denúncia de impeachment contra os dois no caso do aumento salarial dado aos procuradores do estado em 2019.
Foram seis votos favoráveis ao impeachment de Moisés e quatro contrários, com último voto divulgado a 1h15 deste sábado (24). No caso e Daniela, foram cinco votos favoráveis ao afastamento e cinco contrários.

Com o empate, o voto de minerva coube ao presidente do Tribunal Especial de Julgamento, o desembargador Ricardo Roesler, que também preside o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). À 1h20, ele começou a justificar seu voto, concluindo à 1h52, não aceitando o pedido de afastamento contra Daniela.

Com o aceite parcial do pedido da denúncia de impeachment, Moisés seria afastado do cargo por até 180 dias a partir do dia 27 de outubro.

A solicitação de afastamento do governador e da vice foi oficializada em julho e aponta suspeita de crime de responsabilidade em aumento salarial dado aos procuradores do estado em 2019.
No mês de maio, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que o pagamento do aumento aos procuradores fosse interrompido.

As defesas de Moisés e Reinehr negam que tenha havido crime de responsabilidade fiscal.

Pouco mais de um mês, na tarde de 27 de novembro, por seis votos a três com uma abstenção, o Tribunal Misto de Julgamento do Impeachment absolveu o governador Carlos Moisés da acusação de crime de responsabilidade no ato de equiparação salarial dos procuradores do Estado com os procuradores da Assembleia Legislativa (Alesc). A decisão foi tomada após cinco horas de sessão no plenário da Alesc. O Juiz Auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça,

Com o resultado, Carlos Moisés retornaria à função de governador, da qual estava afastado havia um mês.

Daniela Reinehr, que assumiu o Estado em 27 de outubro, voltaria ao cargo de vice-governadora.
Eleições 2020

As eleições de 2020 foram adiadas por causa da pandemia do novo coronavírus.

O primeiro turno ocorreu no dia 15 de novembro. O segundo turno, nas cidades com mais de 200 mil eleitores em que um candidato não obtiver maioria dos votos, ocorreu duas semanas depois, em 29 de novembro. Esse ano, as cidades de Blumenau e Joinville, tiveram de decidir em uma segunda volta quem comandaria as respectivas cidades.

Uma lentidão inesperada na apuração de votos e falhas no aplicativo e-Título marcaram o primeiro turno das eleições municipais. Mesmo assim, pouco antes da meia-noite desse domingo, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luis Roberto Barroso, anunciou o resultado final das eleições. Ele avaliou que os problemas não comprometem a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro.

Ao longo do dia, Luis Roberto Barroso já havia informado que o aplicativo e-Título estava com falhas porque um dos servidores tinha sido desligado preventivamente. Foi depois de um ataque cibernético ao Superior Tribunal de Justiça, ao Ministério da Saúde e ao Governo do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Federal, esses ataques não afetaram a eleição.

Já a lentidão na contagem dos votos foi percebida por volta das 6 horas da noite, quando estados do Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste haviam encerrado a votação. Essa foi a primeira eleição em que os dados das urnas foram enviados diretamente ao TSE para totalização. Antes, os Tribunais Regionais Eleitorais faziam a soma e mandavam para o Tribunal Superior apenas os resultados. A mudança foi feita para atender a uma recomendação da Polícia Federal.

Barroso disse que o motivo da demora foi uma pane em parte do supercomputador que faz essa soma. Essa falha deixou a contagem mais lenta do que o previsto e fez ressurgir a ideia de voltar ao voto em papel. Mas o presidente do TSE avaliou que o antigo sistema tinha muito mais problemas.

A região da Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC) elegeu seus 12 prefeitos para 2021. Seis foram novidade e outros seis prefeitos foram reeleitos.

Em Nova Veneza, Rogério Frigo (PSDB) garantiu à reeleição e tem mais um mandato à Executiva da Capital Nacional da Gastronomia Típica Italiana garantida. Frigo tem como vice Elzio Milanez.

Em Balneário Rincão, o atual prefeito Jairo Celoy Custódio (MDB) garantiu a reeleição, ao lado do vice Luiz Gustavo da Luz Neto (PSD).

Na cidade de Orleans, Dr. Jorge Koch (MDB) foi mais um prefeito reeleito, ao lado do vice Mario Coan (PSD).

Em Urussanga, também deu reeleição. Gustavo Cancellier (PP) e o vice Nandi (PSD) garantiram a vitória nas urnas.

Em Morro da Fumaça, Noi Coral (PP) e o vice Eduardo Guollo (PP) garantiram nas urnas mais um mandato.
Em Içara, deu Dalvania Cardoso (PP) e o vice Jandir Sorato, em chapa pura. Dalvania é a primeira mulher eleita para a prefeitura da Capital do Mel.

Na cidade de Cocal do Sul, Fernando de Fáveri (MDB) foi eleito o novo prefeito de Cocal do Sul, ao lado do vice Erik Zeferino (PL).
Em Lauro Müller deu chapa pura feminina. Dra. Saionara (MDB), assim como a Dalvania, em Içara, foi mais uma mulher eleita prefeita na Associação de Municípios da Região Carbonífera (AMREC), ao lado da vice Soraya (PSD).

Forquilhinha elegeu novo prefeito. Neguinho (PSD) e o vice Chile (PDT) levaram as eleições.
Por poucos votos de diferença, Franqui Salvaro (PSB) foi eleito o novo prefeito de Siderópolis e assumirá por quatro anos a prefeitura do município junto ao vice-prefeito, Adriano Teixeira (PSDB).

Em Treviso, o candidato Valério Moretti e o vice Valentin Cimolin, do MDB, venceram as eleições Municipais 2020.

Já em Criciúma, reforçando o resultado das pesquisas, Clésio Salvaro (PSDB) venceu as eleições com ampla vantagem e foi reeleito ao lado do vice, Ricardo Fabris (PSD).

A conclusão das eleições de 2020, com a realização do segundo turno do pleito em 29 de novembro, confirmou a tendência que já havia dado as caras no primeiro turno: partidos de centro, como PP, PSD e DEM foram os grandes vencedores do pleito. Ao mesmo tempo, a disputa pelas prefeituras marcou o encolhimento de legendas tradicionais, como PT, PSDB e MDB.

Morte de Diego Maradona

Diego Armando Maradona, um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, falecia em 25 de novembro, por volta de meio-dia, aos 60 anos de idade, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele estava em sua casa, em Tigre, cidade vizinha de Buenos Aires.

A saúde de Maradona já estava precária desde o início do mês, quando ele foi operado de um hematoma subdural e depois, por decisão familiar e médica, permaneceu hospitalizado devido a uma "baixa anímica, anemia e desidratação" e um quadro de abstinência devido ao vício em álcool.
Maradona passou mal pela manhã. Segundo a imprensa argentina, seis ambulâncias foram chamadas para atender o ex-jogador, mas os médicos não conseguiram salvá-lo. Após a divulgação da notícia da morte de Maradona, fãs foram para a porta do condomínio onde o ex-jogador morava.
Maradona recebeu um velório digno de chefe de Estado. O eterno craque teve seu corpo velado na Casa Rosada, sede do governo argentino antes de ser enterrado no cemitério de Bela Vista, ao lado de seus pais.

O plano inicial era que a despedida pública a Maradona fosse até às 16h do dia 26 de novembro, mas devido ao alto número de pessoas, o prazo havia sido extendido até às 19h. Após a confusão nos arredores da Casa Rosada, porém, o evento foi encerrado precocemente.

O ex-atacante Careca, sempre reverenciado por Maradona como o melhor companheiro de time que teve na carreira, postou uma homenagem ao ídolo argentino nas redes sociais.
Maradona é cantado em verso e prosa na Argentina. São diversas músicas dedicdas a El Diez. Uma canção em especial ficou marcada por melhor representar o que foi o ídolo. Intepretada pelo músico Rodrigo, a cumbia La Mano de Diós, é um hino em homenagem ao craque.

Assalto ao Banco do Brasil em Criciúma

Homens fortemente armados tomaram conta das ruas do centro de Criciúma durante um assalto de grandes proporções a uma agência bancária. Os criminosos bloquearam a entrada de rodovias e do 9º Batalhão da Polícia Militar. Um policial foi baleado. Reféns foram colocados no meio da rua para impedir a chegada da polícia.

Cerca de 30 homens, com armas de grosso calibre, invadiram e assaltaram uma agência do Banco do Brasil no Centro de Criciúma (SC) no início da madrugada de 1º de Dezembro. Várias pessoas foram usadas como reféns. Para dificultar o trabalho da polícia, incendiaram um caminhão em frente ao batalhão, inviabilizando a saída de algumas viaturas da Polícia Militar. Segundo o Tenente Coronel Cristian Dimitri Andrade, comandante do 9o batalhão foi uma ação sem precedentes.

A ação começou pouco antes da meia-noite, quando começaram os primeiros disparos no batalhão da PM onde um caminhão foi incendiado, fazendo com que policiais tivessem de percorrer cerca de 2 quilômetros à pé para chegar à agência do Banco do Brasil, no centro da cidade, onde funciona a tesouraria regional do banco.

Vários ouvintes descreveram o ocorrido naquela noite de terror.
Como cerca de 30 quilos de explosivos não detonados foram deixados no local, o batalhão antibombas da PM foi acionado, bem como a divisão anti roubos e sequestro. Durante a ação criminosa, algumas pessoas foram abordadas nas proximidades e feitas de reféns.

Ao deixarem o local, os bandidos usaram cerca de dez veículos e foram na direção do município de Nova Veneza, onde teriam abandonado os carros e pego outros veículos.

A imprensa internacional repercutiu o assalto a banco em Criciúma.

Os criminosos que assaltaram a agência do Banco do Brasil levaram cerca de R$ 80 milhões. Ao todo, a polícia diz ter recuperado com os 15 suspeitos detidos até o momento cerca de R$ 1 milhão.

O Assalto a banco em Criciúma é considerado o maior da história de SC.

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