“Portfólio Sulcatarinense” - por Willi Backes
Texto do publicitário mostra porque a Região Sul, que tem 45 municípios, merece o adjetivo de “rica”
Números e traços estatísticos por vezes retratam superficialmente quadro econômico, cultural e social de uma região, desmerecendo atos e fatos que beneficiam o conjunto da sociedade. Foi o que ocorreu a pouco, considerando o sul catarinense como sendo uma das regiões mais “pobres” do Estado de Santa Catarina. Pobre foi a avaliação.
O sul catarinense, formado pelas microrregiões da AMESC, AMREC e AMUREL, com 45 municípios e população ao redor de 1 milhão de residentes, ao contrário da frieza dos números estatísticos e conceitos aleatórios, é sim, uma região muito rica. A riqueza de um país ou região, no caso o sul catarinense, se dimensiona não só pelo quanto “fatura”, mas e principalmente pelo que oferece, propicia e oportuniza perspectivas imediatas e horizontes de prosperidade para sua gente.
Pode parecer simplório, mas, qualidade de vida é balizada por questões que passam pela oferta educacional, saúde preventiva e curativa, segurança pessoal e patrimonial, oportunidades para o trabalho individual e empresarial, meio ambiente e convívio social.
Araranguá, Criciúma e Tubarão são reconhecidos polos regionais, referencias dos municípios circunvizinhos, todos com áreas geográficas de pequeno e ou médio porte. Nenhuma das sedes urbanas dos 45 municípios está distante mais do que 15 km de um próximo, incrivelmente importante considerando a inter-relação complementar.
O sul catarinense é ligado as capitais Porto Alegre e Florianópolis pela duplicada rodovia federal BR 101 Mário Covas. Entre si, todos os municípios possuem acessos asfaltados. Criciúma, exemplarmente, oferece porta de acesso por dez (10) rodovias estaduais e municipais. A produção industrial tem facilitado o transporte e logística através das rodovias, ferrovia e portos próximos. Aeroportos ligam o sul ao centro do País com razoável pra boa frequência.
A diversificação industrial e demais atividades econômicas do sul são ponto garantidor para ausência de crises econômicas que resultam em prolongadas e coletivas demissões funcionais. Prospera cada vez mais a estabilidade, apesar das constantes derrocadas dos planos econômicos nacionais. Por aqui, sobrevivi a teimosia e vontade pelo fazer, empreender. O sul tem destaque na extração mineral, produção cerâmica, química, plásticos e descartáveis, vestuário, energia, metalurgia e mecânica, e, nas emergentes pecuária e agricultura familiar. São também do sul, as principais redes supermercadistas do sul do País. Tubarão, Criciúma e Araranguá oferecem conforto e segurança de importantes shopping centers e outras modalidades de centros comerciais.
O sul é satisfatoriamente abastecido de água potável, livre de racionamentos. A energia elétrica ofertada suporta com folga as necessidades individuais e empresariais, além do fornecimento do insumo para a geração, os serviços prestados pela estatal e cooperativas regionais garantem qualidade com permanente manutenção e assistência técnica.
Creches, educandários primários, secundários e superiores, além de escolas técnicas, públicas e ou privadas, propiciam ambientes e cadeiras para o ensino, igual à necessidade pesquisada. Só não está na escola, quem definitivamente deseja a escuridão da ignorância educacional.
Estabelecimentos hospitalares do sul são referência em especializações não só no Estado Catarinense. Com idas e vindas, procedimentos para oferecer atendimento à saúde básica da população, tem mais méritos do que descaminhos. Estágio superior à média nacional.
Está no sul catarinense, aglomeração natural de recursos originais, incomparáveis quanto às potencialidades, parte já entendida pela indústria local, como a cerâmica e extração mineral. Desconheço outra miniatura regional com tantos predicados lado a lado. Serras, montanhas, lagos, lagoas, rios, riachos, cachoeiras, praias, muitas e excelentes praias, lagunas, águas termais, reservas florestais, campos e campinas, edificações históricas, clima, ambientação e eventos regionais para usufruto nas quatro estações. Afloram ações e movimentos culturais motivados pelo sangue imigrante italiano, alemão, açoriano, português, negro, polonês e espanhol. A boa gastronomia é o prato principal.
O estado civilizatório da região sul catarinense, teve sinais relevantes de prosperidade a partir do início do século XX, a pouco mais de 100 anos. Antes, eram atos de subsistência, bravamente empreendidos pelos exploradores e depois os colonizadores.
Não há por que lamentar e choramingar a “pobreza” do sul catarinense. Se todos, os outros, tivessem o privilégio de ter tantas riquezas recebidas e construídas quanto as existentes no sul, os temas em discussão na sociedade seriam e estariam mais adiante.
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