Marquise da Loja Arapuã de Porto Alegre desabava matando nove pessoas em 1988
Uma marquise de concreto de quatro toneladas e meia do prédio onde ficava a Loja Arapuã, na rua Dr. Flores, no centro de Porto Alegre, desabou as quatro e meia da tarde de 6 de outubro de 1988, provocando a morte de nove pessoas.
A queda da marquise ocorreu durante a apresentação do “Arapinho”, personagem-símbolo da loja, que distribuía balas e chocolates aos clientes em homenagem ao Dia da Criança.
Duas crianças morreram. Entre os mortos estava o soldado da Policial Militar Oscar Silva da Silva, que foi prestar socorro e acabou atingido por uma parte da marquise.
O então gerente regional da Arapuã, José Barros de Carvalho, dizia à época não saber a quem atribuir o desabamento.
Centenas de pessoas assistiram o acidente, já que a rua Dr. Flores, é uma das mais movimentadas do centro da capital gaúcha. No trecho que era ocupado pela loja Arapuã, entre as ruas Otávio Rocha e Voluntários da Pátria, estavam instalados terminais de lotação e várias outras lojas.
O delegado de polícia Altair Pedresky informou que o povo foi o primeiro a ajudar no socorro das vítimas. Cem policiais e cinco carros do Corpo de Bombeiros participaram da operação de resgate.
Todas as lojas do quarteirão fecharam suas portas após o acidente e área foi isolada.
O então prefeito de Porto Alegre, Alceu Collares, classificou o acidente como uma tragédia coletiva.