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Uma reflexão ao Turismo

Texto de Willi Backes chama atenção à atenção necessária ao Turismo

comment Jornalismo access_time25/12/2017 - 00:01

Reportagem: Jornalismo / Rádio Eldorado / Willi Backes

GRAMADO E O SUL, DIFERENTES ENTENDIMENTOS.
Texto – Willi Backes.

Cada vez que o tema abordado é o turismo, a serra gaúcha é tomada como referência. A região das hortênsias, formada pelos municípios de São Francisco de Paula, Canela, Gramado, Nova Petrópolis e Picada Café, somados e com apenas 140.000 mil habitantes, é não só aqui, mas, referência em todo o Brasil de um turismo organizado, nas quatro estações do ano.
Gramado possui algo em torno de 43.000 habitantes, território de 237,019 km2, menor que o município de Nova Veneza que tem 295,036 Km2, praticamente igual à Criciúma que tem 235,628 Km2. Inicialmente ocupado por indígenas e tropeiros açorianos, apenas em 1913 a região recebeu imigrantes alemães e italianos. Alcançou emancipação político administrativa de Taquara, em 15 de Dezembro de 1954, portanto, tem apenas 63 anos de autonomia política.
Gramado hoje possui mais de 950 hotéis e pousadas, que oferecem mais de 15.000 leitos, com ocupação média anual de 65%. O município recepciona mais de 6 milhões de visitantes por ano, dos quais, mais de 2 milhões no mês de Dezembro. A rede hoteleira representa 43% do PIB de Gramado. A agroindústria é de fundamental importância no PIB municipal com produção do chocolate, mel, geleia, vinho, queijos, graspa, pães e cucas. Vestuário, indústria moveleira e artesanato também contribuem significativamente. Três rodovias estaduais interligam a região.
Gramado respira e transpira turismo. É um estado de espírito.
No princípio, não faz muito tempo, era um local montanhoso, íngreme, com floresta nativa e muita água em rios e cachoeiras. Os imigrantes alemães e italianos desde o início preservaram as águas e matas, e mais, importaram florestas completas do continente europeu, adaptáveis à região montanhosa e fria.
O estilo enxaimel adotado em toda área urbana turística, não é casualidade. Conselho municipal analisa e autoriza construção, sempre com a obrigatoriedade do respeito ao sistema construtivo. A Lei municipal não é interpretada, é aplicada. Um dos exemplos é a franquia mundial da McDonald´s que em Gramado teve que se adaptar à legislação local, diferente de todas as unidades no planeta. E mais, em todo grande centro da cidade, não há um sequer semáfora. Lá vigora o conhecido “trevo alemão” no formato redondo.
As belezas e atrações turísticas de Gramado nada são casuais. Foram planejadas e implantadas. Assim são o Museu Medieval, Aldeia do Papai Noel, Palácio dos Festivais, a maravilhosa Mini Mundo, zoológico, Mirante Vale do Quilombo, os Lagos Negro e Joaquina Bier, Snowland Viva a Neve, Rua Coberta Madre Verônica, mais, bibliotecas, Igrejas, Museus, Centro de Eventos, Praças, ruas e avenidas com muitas flores. As mãos e criatividade humana está em todos os lugares.
As atrações gastronômicas, às centenas, para todos os gostos e origens, são planejadas e distribuídas proporcionalmente em todo o município e circunvizinhos.
Transportando as questões relacionadas ao turismo no sul catarinense, fica claro que a natureza por aqui foi ainda mais benévola. Temos serras e montanhas, muita água doce, lagos e lagoas, cachoeiras, aguas termais, orla marítima para todos os gostos. Por aqui equipamentos contam a história do sul. Mas, falta muito. Falta reunir. Falta integrar. Falta liderar. Falta animar. Falta investir. Falta entender a importância da indústria sem poluentes e autossustentável.

A falta do que falamos fica melhor entendida, ou, nada entendida, quando se verifica que agora, quando iniciamos a temporada do verão, na literatura entendida como a “alta temporada”, restaurantes com a saborosa gastronomia italiana de Nova Veneza e a Mina de Visitação Octávio Fontana, em Criciúma, única na América Latina, no final do ano e janeiro, fecham para férias e manutenção.
O tempo passa, o tempo voa, e cada vez mais dependemos do arrojo individual.
Foto – Mini Mundo/Gramado-RS.

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