Caso "Fogueteira do Maracanã" completa 31 anos
No dia 3 de setembro de 1989, Brasil e Chile se enfrentavam no estádio do Maracanã pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1990. A seleção brasileira vencia por 1 a 0 quando um rojão foi lançado ao campo, caindo ao lado do goleiro chileno Roberto Rojas.
O arqueiro chileno fingiu ter sido atingido. Premeditando o cancelamento da partida por falta de segurança, ele colocou uma lâmina de barbear escondida na luva e, em determinado momento, cortaria o próprio rosto, fingindo que uma pedra o haveria atingido. O foguete serviu como coincidência.
A repercussão do caso foi tão grande que Rosenery Mello, acusada de ter atirado o foguete, chegou a ser capa da revista masculina "Playboy".
O árbitro argentino Juan Carlos Lostau encerrou a partida, deixando a dúvida se o Brasil seria eliminado do Mundial do ano seguinte.
No outro dia, as edições dos jornais mostravam que o rojão havia caído distante do goleiro. A Fifa investigou o caso e declarou a seleção brasileira vencedora. Roberto Rojas foi banido do futebol e o Chile ficou de fora de competições até 1998.
O time do técnico Sebastião Lazaroni foi a campo com Taffarel, Aldair, Mauro Galvão e Ricardo Gomes; Jorginho, Dunga, Silas, Valdo e Branco; Bebeto e Careca.