Favas contadas, Bolsonaro no PL e Jorginho Melo candidato ao governo com apoio de Amin
Na granja se dizia nos tempos da avó que não se conta com o ovo antes da hora. Quer dizer, o ditado não é bem assim, mas para bom entendedor meia palavra basta. Pois nesta de interpretar as meias palavras se pode concluir que a opção de Bolsonaro pelo PL, o que deve ser anunciado em breve, rearrruma as coisas em Santa Catarina. Tira Esperidião Amin da disputa pelo governo do Estado e dá fôlego e tranquilidade para Jorginho Melo arrumar o terno para assumir a agronômica. Se vai usar o terno ou não é outra questão.
Entre os bolsonaristas catarinenses como o deptuado federal Daniel Freitas é favas contadas a ida de Bolsonaro ao PL. Tanto é que o parlamentar que mostrou fidelidade ao presidente em recente defesa de emenda constitucional, a chamada PEC Emergencial, conversou mas nçao casou com o PP, recentemente. Freiotas é um dos muitos que conta tempo para seguir Bolsonaro.
Em Criciúma Freitas terá outro nome na disputa pela vaga de deputada federal. Trata-se da bolsonarista Júlia Zanatta. Freitas tem dito que é candidato e ponto final. Tem a benção de Bolsonaro assim como Júlia o tem. Bolsonaro por todos e cada um por sí.
VICE
A principal dúvida, passa a ser quem será o vice de Jorginho Melo? Há probabilidade de que o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, seja o escolhido. Resta saber se ele renunciará a prefeitura em março esperando pela convenção em agosto. É tempo enorme e insegurança demais para quem é sabidamente "escaldado" por promessas da família Amin. Afinal, Esperidião pode ter o desejo de ver a esposa Ângela de vice de Jorginho.
RODRIGUES
Bolsonaro no PL esfria os ânimos de personagens como o prefieto de Chapecó, João Rodrigues (PSD). O PSD, que aliás, terá disputa acirrada internamente entre a liderança de Júlio Garcia e do ex-governador Raimundo Colombo. Este último defende candidatura própria, equanto Garcia teria preferência pela reeleição de Carlos Moises.
MOISES
O governador Carlos Moises é hoje um "Sem Teto", ou então "Sem Partido". A falta de abrigo partidário é a sua maior dificuldade. E não há perspectivas de que isso mude. As portas que ele pretende bater estão todas fechadas, começando pelo MDB. Na tradicional sigla deve ter candidato próprio e as apostas são as de que o prefeito de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli seja o candidato.