Uma semana sem Milioli
A missa de sétimo dia foi rezada neste domingo na catedral São José em Criciúma
Neste domingo às 10h foi rezada a missa de sétimo dia de falecimento de Francisco Milioli Neto, comentarista de várias emissoras de rádio e televisão e colunista de jornais locais. Ele faleceu sexta-feira da semana passada (dia 6 de abril) e foi cremado no dia seguinte. Ainda hoje espalham-se homenagens ao mestre da comunicação.
Na sessão folha Obituário da Folha de São Paulo, neste fim de semana uma bela homenagem:
LEIA REPRODUÇÃO
Por: Paulo Gomes (Obituário/Folha de São Paulo)
Francisco Milioli Netto (1940-2018)
No quadro-negro da sinuca, o nome dos competidores era indicado pelas iniciais. Por um erro, em vez de FMN escreveram FNN para Francisco Milioli Netto, e ele virou "Fenenê", uma maneira de ler as consoantes e talvez brincar com os 18 anos do rapaz.
As apostas em bares de Porto Alegre garantiam o sustento do adolescente, que tinha saído de casa na região carbonífera, sul catarinense, após brigar com o pai.
De volta a Criciúma, atuou como comentarista na rádio Eldorado. Comentava de tudo. Política, esporte, cultura. Era um autodidata. Lia muito e não se furtava a dar opiniões fortes e críticas.
Quando por algum motivo entrava em desacordo com os donos da rádio, não tinha problema: deixava o emprego. Voltou por diversas vezes, e trabalhou ainda como colunista em jornais locais, escrevendo crônicas e também opinando sobre temas de diversas esferas.
Seu forte era o esporte, o futebol em especial. Conhecia tanto do tema que chegou a ser diretor de futebol do Criciúma, na segunda metade dos anos 1980. Ajudou a formar a equipe que venceria a Copa do Brasil de 1991 e exerceu o mesmo cargo no Avaí.
Em 1992, já estava de volta às transmissões para a Copa Libertadores, ao lado de Galvão Bueno na rede OM.
A sinuca da juventude seria substituída pelo carteado —virava noites jogando canastra.
Morreu no dia 6, aos 77, por falência de múltiplos órgãos após uma tardia manifestação de ELA (esclerose lateral amiotrófica). Deixa a mulher Maria Marlene, com quem esteve por meio século, quatro filhos, cinco netos e oito irmãos.
ACESSE:
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/mortes-cabeca-dura-viveu-de-dar-opinioes-e-amar-os-esportes.shtml
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