SANTA E BELA CATARINA, QUEM SOMOS
Pesquisa/Texto de Willi Backes
De Capitania Litorânea à Santa “e Bela” Catarina, trajetória histórica com importantes datas e nomes.
FUNDAÇÃO E CRIAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA.
Em 1515, a expedição do português Juan Dias Solis rumo ao Rio da Prata na Argentina, aportou no litoral catarinense, naqueles tempos habitados por índios carijós do grupo tupi-guarani.
Em 1675, Domingos Dias Velho iniciou fundação da vila Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis.
A posição geográfica da Ilha de Santa Catarina e o excelente porto de Laguna mais ao sul, ofereciam apoio aos navios que iam da Europa para o Rio da Prata na Argentina e Oceano Pacífico, incentivaram D. João V de Portugal em 1.738, a criar uma Capitania independente. O litoral do atual Estado de Santa Catarina inicialmente pertenceu a Capitania de Santana (1.534 à 1.656), depois à Capitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá (1.656 à 1.709) e à Capitania de São Paulo (1.709 à 1.738).
Em 7 de Março de 1739, tendo como primeiro governante o Brigadeiro José da Silva Pais, foi instalado a Capitania de Santa Catarina, desmembrada de São Paulo, que abrangia o atual território catarinense e também o Rio Grande do Sul – até 1760, quando ocorreu a criação da Capitania do Rio Grande de São Pedro.
Em 28 de Fevereiro de 1.821 torna-se uma Província, que viria a ser o atual Estado de Santa Catarina com a Proclamação da República em 1.889.
A Proclamação de Independência do Brasil do Reino de Portugal em 07 de Setembro de 1.822, foi recebida com euforia na Capitania de Santa Catarina, notadamente nas Câmaras representativas nas comunidades do Desterro/Florianópolis, São Francisco de Assis, Lages e Laguna.
Em 1.823, a Capitania de Santa Catarina elegeu Diogo Duarte Silva Deputado participante do Conselho para elaboração da primeira Constituição Brasileira. Em 1.834, o Ato Adicional Imperial transformou o Conselho em Assembleia Provincial com poderes mais amplos.
Com aprovação da 1ª Constituição Brasileira e instalação do Conselho Provincial, até a Proclamação da República em 1.889, foram 39 os representantes que ocuparam o Executivo da Assembleia Provincial.
DENOMINAÇÃO DE SANTA CATARINA.
O italiano Sebastião Caboto, a serviço da Espanha, chega com sua expedição em 25 de Novembro de 1.526 e, ao publicar seus mapas referentes à região, denominou a Ilha de Santa Catarina de “Porto dos Patos”, naqueles tempos denominada de “Meiembipe” pelos índios Carijós. O nome de Santa Catarina aparece pela primeira vez, no mapa-múndi de Diego Ribeiro de 1.529. Há divergências quanto ao responsável pela denominação de “Santa Catarina”. Alguns historiadores atribuem a Sebastião Caboto, que teria homenageado a sua esposa Catarina Medrano, outros escritores defendem que tenha sido em homenagem a Santa Catarina de Alexandria, festejada pela Igreja Católica em 25 de Novembro, data em que o Estado de Santa Catarina festeja oficialmente sua fundação.
BRASIL IMPERIAL SÉCULO XIX E REPÚBLICA SÉCULO XX.
A imigração europeia para o Brasil, incentivada pela Corte Imperial Portuguesa, para maior e melhor colonização do imenso território, ocorreu com intensidade nas primeiras décadas do Século XIX. Até 1.889 quando da Proclamação da República, os Imperadores Portugueses deram importante contribuição para o desenvolvimento econômico e cultural da Colônia Brasil. Os imigrantes europeus puderam ver, acompanhar e participar de importantes fatos e atos que ficaram para a história nacional e mundial.
. Alberto Santos Dumont, filho de pai Francês e mãe Portuguesa, nascia em 20 de Julho de 1.873 na fazenda Cabangu, localidade de João Gomes e hoje município Santos Dumont, no Estado de Minas Gerais. Aeronauta e inventor, depois de muitas tentativas, em 1.900 na França, cidade de Paris, contornou a Torre Eiffel com seu 14-Bis, protótipo de aeronave. O brasileiro Santos Dumont, considerado por muitos o Pai da Aviação, faleceu no Brasil em 23 de Julho de 1.932.
. Em 1.859, a Princesa Izabel, filha do Imperador D. Pedro II, inspirou o Padre Pierre-Marie Boss a construir no alto do Morro Corcovado no Rio de Janeiro, estátua homenagem ao Cristo Redentor. Durante décadas, construtores, projetistas, engenheiros, muitos deles do exterior, desenvolveram e edificaram estátua com 38 metros de altura e que se tornou uma das sete maravilhas do mundo, inaugurada em 12 de Outubro de 1.931.
. Já em 1.848 o Imperador D. Pedro II tentou através do parlamento findar a escravatura no Brasil, quando como exemplo, a Família Imperial apenas tinha servidores alforrados e assalariados. Após 40 anos, em 13 de Maio de 1.888, a Princesa Dona Isabel, filha do Imperador D. Pedro II, decretou através da Lei Áurea número 3.353 a fim da escravatura no Brasil.
. O Imperador D. Pedro II falava 23 idiomas, dos quais, 17 fluentemente. Foi dele a tradução do idioma árabe aramaico para o português do livro clássico Mil e Uma Noites. Em 1.840 quando D. Pedro II assumiu o trono, com apenas 15 anos de idade, 92% da população brasileira era analfabeta. Em 1.889, com a Proclamação da República, o Brasil já tinha 56% da sua população alfabetizada.
. Em 1.880 o Brasil era a 4ª economia do Mundo.
. Entre 1.860 e 1.889, a média do crescimento econômico do Brasil foi de 8,81% ao ano.
. Em 1.880, o Brasil tinha 14 impostos a serem pagos ao Império.
. Em 1.880, a moeda no Brasil era o Réis, com valor igual do dólar e da libra esterlina.
. De 1.850 à 1.889, a média da inflação anual no Brasil foi de 1,08%.
. Em 1.880, o Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do mundo, perdendo apenas para a Inglaterra.
. Em 1.889 o Brasil já possuía ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
. Em 1.880, o Brasil era o maior construtor de estradas de ferro do mundo com 26 mil km edificados.
DGE E IBGE – DEMOGRAFIA DO BRASIL E SANTA CATARINA.
Nos tempos em que foi Declarada por D. Pedro I a Independência do Brasil de Portugal em 07 de Setembro de 1.822, estimou-se que no Pais viviam 4,7 milhões de habitantes, sendo 51.458 na Província de Santa Catarina.
Em 1.871 o Governo Imperial criou a Diretoria Geral de Estatística – DGE para promover o primeiro levantamento Demográfico Nacional. Em 1.872, oito (8) anos antes da Proclamação da República (1.889), o DGE publicou o primeiro levantamento nacional demográfico, no qual o Brasil apresentava 14,3 milhões de habitantes e Santa Catarina 159.802 residentes. Segundo o levantamento 38,3% eram Pardos, 38,1% eram Brancos, 19,7% eram Negros e 3,9% Caboclos, assim eram denominados os Índios. Apenas em 1.991, a denominação Caboclos foi substituída por Índios, segundo o IBGE.
Na virada para o Século XX em 1.900, o Brasil tinha 17,4 milhões de habitantes e Santa Catarina 320.289 habitantes.
Em 1.931 a DGE criada no Império, foi dissolvido. Em 1.934 foi criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Em 1.950, o IBGE fez levantamento demográfico que demonstrou que no Brasil viviam 51,9 milhões de pessoas e em Santa Catarina mais de 1,5 milhão de habitantes. Cinquenta (50) anos depois, no ano de 2.000, na virada para o Século XXI, o Brasil tinha 174,8 milhões de pessoas e Santa Catarina 5,3 milhões de habitantes.
Em 2.021, as estimativas do IBGE para o final do ano, informa que o Brasil terá 215 milhões de pessoas e Santa Catarina oito (8) milhões de habitantes.
Reportagem: Redação Eldorado
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