Presidentes sob fogo brando ou intenso
Texto de Willi Backes
Galgar o posto de Presidente do Criciúma Esporte Clube é de similar responsabilidade e intensidade quanto a ser o Prefeito eleito da cidade de Criciúma. Com agravante ou privilégio - depende do ângulo da análise - no caso do clube, os simpatizantes e contribuintes torcedores são de todas as regiões do Estado e fora das divisas catarinenses, diferentemente dos munícipes. No clube de futebol o bombardeio é diário, na Prefeitura é intenso na antevéspera e véspera das eleições.
Culturalmente em Santa Catarina, como quase em todo o Brasil, nas pequenas e médias cidades, denominou-se o time com o nome próprio da cidade acrescentando a finalidade da entidade, esporte clube. Assim, as competições, principalmente as regionais, transformaram-se em uma “gincana cidade x cidade”.
Centenas são os exemplos aqui e acolá em que clubes sem identidade nominal com a cidade, simplesmente desapareceram e são hoje vagas memórias.
O clube de futebol carregar o nome e as cores da cidade tem inúmeros benefícios, mas também, ampliam-se infinitamente as responsabilidades institucionais e promocionais.
NOMES E SOBRENOMES, PERÍODOS.
O E.C. Comerciário, hoje Criciúma Esporte Clube, foi fundado em 13 de Maio de 1947, portanto, véspera de comemorar 73 anos, e ao longo da trajetória vitoriosa teve inúmeros presidentes:
Sinval Rosário Boher (47/51) – Galdino Trento (52) – Silval Rosário Boher (53) – Antônio Silvio Búrigo Carneiro (54/55) – Ary Francisco Búrigo (56/58) – Antônio Silvio Búrigo Carneiro (59) – David Conti (60/61) – Honório Búrigo (62) – Antenor Angeloni (63) – Algemiro Manique Barreto (64/65) – Hélcio Bianchini Góes (66) – Aristides Bolan (67/68) – Jarvis Gaidzinski (69/70) – David Conti (71/72) – Voimer José Conti (73/74) – David Conti (75/76) – Osvaldo Patrício de Souza (77) – Antenor Angeloni (78/80) – Guido José Búrigo (81) – Domerval Zanatta (82) – Silvio Damiani Búrigo (83) – Antenor Angeloni (84) - Moacir Fernandes (85/92) – Afonso Back (92) – Dorly Naspolini (93/94) – Milton Campos Carvalho (95/96) – Joacir Scremin (96/98) – Voimer Conti (99) – Claver Luiz Vieira (99/2000) – Moacir Fernandes (2000/2007) – Edson Búrigo (2008/2009) – Antenor Angeloni (2010/2015) – Jaime Dal Farra (2016 até 2021).
PRÓS E CONTRAS.
É injusto não nominar e citar aquelas centenas de diretores, colaboradores e profissionais que efetivamente contribuíram para as gestões presidenciais e conquistas do Criciúma EC.
Antenor Angeloni por períodos somados de 10 anos e Moacir Fernandes com total de 15 anos, foram os Presidentes mais longevos do Criciúma EC, e também por isso, entregaram as maiores e significativas conquistas institucionais e promocionais.
Antes de assumirem o posto na presidência do clube, todos da nominata tinham reconhecida na comunidade capacidade e eficiência nas próprias atividades empresariais, profissionais e liberais. A exposição na função presidencial deixou a todos mais conhecidos e reconhecidos na comunidade. Nenhum, pessoalmente, saiu do clube mais independente financeiramente, ao contrário, muitos, muitos mesmo, colocaram em risco a continuidade de sua atividade econômica profissional fora dos muros do estádio Heriberto Hulse.
FAZER FUTEBOL, MUDOU.
Tudo mudou. Até futebol e competições de pelada estão muito difíceis de promover. Literalmente o futebol virou atividade profissional, com remuneração acima da média dentre todas outras.
O tamanho conquistado pelo Criciúma EC e as competições em que está inserido, exigem muito mais do que um abnegado, entusiasmado e sonhador dirigente e assessores subordinados. Apenas a existência histórica da entidade não garante autossuficiência.
O futebol é caixa com muitas saídas, mas, é também uma caixa com muitas oportunidades para gerar fontes de recursos. Clubes do tamanho e pretensões do Criciúma EC, antes de pensar em comprar ou contratar jogador profissional, necessariamente deveria investir em produzir e educar praticantes para o futebol. Desde o princípio infantil-juvenil-júnior.
O que impede e não incentiva tal iniciativa, é a exigência e impaciência do próprio dirigente e da angustiada incendiária massa torcedora. A mídia é a caixa de ressonância dos dissabores quase que diários.
Estão corretas as Entidades Empresarias e o Poder Público da cidade quando se reúnem e debatem formas para redimensionar a gestão do Criciúma EC. A atual forma de gestão do clube é apenas mais uma etapa. O Criciúma Esporte Clube é necessariamente imaginado para ser perene
Reportagem: Redação Eldorado
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