Enredo dos bastidores da política em Criciúma
Ouça a entrevista do vereador que fez troca-troca de partido depois de sofrer retaliação do governo
Eis o tipo de pecado mútuo mais comum na política, o da infidelidade partidária e o da retaliação. O caso foi revelado nesta semana pelo vereador pastor Jair Alexandre (Criciúma). Até então um fiel seguidor do governo Clésio Salvaro, revelou ter sido punido com por ter votado contra um projeto de lei que cortou 30% da gratificação de servidores da prefeitura. Classificado como infiel, o vereador foi punido perdendo o direito à indicação de aliados seus a cargos de confiança, costumeira retribuição aos fiéis ao governo. Todos foram demitidos dois dias após ele votar com a oposição contra um projeto de cortes de subsídios.
Dois aliados do prefeito abstiveram-se de votar contra o projeto: Júlio Colombo e Camila do Nascimento. Jair votou com outros quatro: Ademir Honorato, Edson Paiol do Nascimento, Zairo Casagrande e Júlio Kaminski.
NÃO FECHA
Jair vinha seguindo orientações do prefeito até mesmo na sua filiação partidária. Tinha acertado com Clésio Salvaro que sairia do PSC e iria para o PSD, partido do vice-prefeito Ricardo Fabris. No dia 29 de março, porém, foi informado que não havia espaço no PSD e teria que ir para o PP. Ele seguiu a orientação “do Paço”.
Disse hoje que ao sentir-se “jogado de um lado para outro” resolveu, no dia 3 de abril, filiar-se ao PL. Observe-se que dia 3 é um dia antes do prazo de mudança de partido. Até então tudo está certo, mas num áudio distribuído a membros da sua igreja ele diz que as demissões em consequência do seu voto também tinham a ver com a decisão de mudar de partido. Ora, a votação ocorreu no dia 4 de abril e as demissões no dia 6 de abril.
DÚVIDA
Teria o vereador então feito filiação no PL com data retroativa?
RESPALDO
O vereador se ampara na portaria 131, de 20 de fevereiro de 2020, que prevê a data de 15 de abril como prazo para atualização nas relações de filiações partidárias e o dia 24 de abril como prazo para esclarecer questões de duplicidade de filiação, entre outras medidas.
A VAGA
Outra justificativa apresentada pelo vereador na ida para o PL é que o partido ofereceu a condição dele ser candidato a vice-prefeito na chapa com Júlia Zanatta.
NOTA OFICIAL
Em relação ao assunto o PL emitiu notar no final da tarde desta terça-feira (14).
NOTA OFICIAL DO PL DE CRICIÚMA
Em relação à filiação do vereador pastor Jair Alexandre, o PL de Criciúma esclarece que a lei é clara no sentido de que prevalece a última filiação. O partido está tranquilo assim como o vereador Pastor Jair Alexandre uma vez que os procedimentos foram feitos dentro dos prazos e do que exige a legislação eleitoral. Ademais, se o PP, que é um braço de apoio à pré-candidatura do prefeito Clésio Salvaro, quiser seguir no caminho do tapetão só nos resta desejar boa sorte.
O time do Bolsonaro se fortalece a cada dia em Criciúma. O vereador Pastor Jair Alexandre é muito bem vindo assim como todos os cristãos que em sua maioria são defensores do presidente Bolsonaro e dos valores conservadores.
OUÇA O VEREADOR JAIR ALEXANDRE:
Reportagem: João Paulo Messer - Redação Eldorado
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