AGRONEGÓCIO BRASILEIRO, O MUNDO PERPLEXO
Texto de Willi Backes
Três situações produtivas e econômicas – futebol, pandemia e alimentos – presentemente afloram questionamentos e são fatos similares na concepção.
O futebol dos clubes Europeus, compra jovens talentos em qualquer parte do mundo. Se organizaram internamente e no coletivo, investindo e tendo receitas volumosas. O futebol organizado pelos países adjacentes, depois de muitas queixas, agora protegida, produz e oferece para venda sua produção, o que garante a principal receita das agremiações.
Quando a gripe viral chinesa foi compreendida como pandemia mundial, o mundo atônito descobriu que insumos básicos e equipamentos triviais eram quase todos produzidos e fornecidos pela China. A justificativa dos analistas econômicos e engenharia empresarial mundial foi responsabilizar o aproveitamento da farta mão-de-obra e baixos custos sociais oferecidos pelo estado Chinês. Dependentes da produção, nada se falou da rentabilidade superior.
Um experimento de rede supermercadista europeu fez disparar sirene de alerta. Por um dia, tirou das prateleiras todos os produtos alimentícios provenientes de países não europeus. Dois terços das prateleiras e balcões frigoríficos ficaram ao vento.
Oportunidade para que os sindicatos e associações produtoras subsidiadas por governantes incapazes de liderar projetos e ações para maior produção e produtividade, gritar por maior protecionismo umbilical.
TERRAS BRASILEIRAS EM CIO.
A Alemanha tem território de 357.386 km2, a França tem 643.801 km2. O Estado do Mato Grosso tem território de 903.357 km2 e o Pará 1.248.000 km2. Só o Pará é 3,5 vezes maior do que a Alemanha.
A Amazônia Brasileira tem 5.500.000 km2 e toda a União Europeia junta tem 4.476.000 km2. O território Brasileiro é de 8.516.000 km2, ou seja, duas vezes maior do que o Velho Continente. As florestas e áreas de conservação ambiental no Brasil é área superior a todos os países da União Europeia juntos.
A população da União Europeia é de 520 milhões e a do Brasil é de apenas 220 milhões.
O REI DO GADO.
Na pecuária bovina, pela ordem, os 10 Estados que mais produzem são: Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo, Bahia e Paraná. Apesar do sistema de confinamento ser significativamente usado, as dimensões dos Estados são de fundamental importância para a criação bovina à campo.
O município de São Felix do Xingú, no Estado do Pará, apresenta o maior rebanho, com 2,5 milhões de cabeças. O “Rei do Gado”, o paulista Roque Quagliato, em Sapucaia, região de Xinguara, paralelo ao Ria Araguaia, no Estado do Pará, administra rebanho bovino com 200 mil cabeças.
O Brasil apresenta o maior rebanho bovino do mundo com 225 milhões de cabeças.
O REI DO SUÍNO.
A produção na suinocultura e avicultura é realizada no sistema de confinamento, não dependendo assim de grandes áreas territoriais, mas sim, de instalações e equipamentos adequados, aprimoramento genético e de insumos para maior produtividade. Nos dois segmentos, Santa Catarina desponta.
O Brasil tem rebanho suíno de 45 milhões de cabeças, dos quais, 50% nos três estados do sul, sendo Santa Catarina o maior produtor com 20% da produção nacional. O suinocultor Mario Faccin, de Videira, é o “Rei do Suíno”, na Agroindústria Master 31,5 mil matrizes produzem 16 mil suínos por semana, ou 938 mil por ano.
O rebanho suíno de toda União Europeia está estimada em 259 milhões de cabeças.
OS REINADOS NA AVICULTURA.
Santa Catarina é o segundo produtor de frangos de corte, sendo responsável por 33% da produção nacional. O primeiro produtor é o Paraná. O Brasil produz 14 milhões de toneladas de carne de frango anualmente.
O mineiro Leandro Pinto é o “Rei dos Ovos”, considerando que o Grupo Mantiqueira tem 11,5 milhões de galinhas poedeiras. O Brasil deverá fechar 2020 com a produção de 4 bilhões de dúzias de ovos de galinha.
SÃO ALIMENTOS, HIPÓCRITAS!!!
O Brasil já é o maior produtor mundial de soja e destacado produtor de milho. Produz o álcool e o açúcar, derivados da cana-de-açúcar. Feijão, arroz com excepcional quantidade e qualidade, frutas de toda ordem e significativo aumento na produção de trigo. Abundam bons exemplos.
O Brasil produz alimento para 1/6 da população mundial que é de 8 bilhões de viventes, dos quais 1 bilhão tem sérias dificuldades para acesso à água, alimentação básica e regular.
O que os “reizinhos de barriga cheia” deveriam estar fazendo é oferecer meios, formas e metas para incrementar regiões planetárias aonde é possível se produzir com qualidade e quantidade para alimentar os bilhões de humanos e animais gravemente necessitados.
Se não é para ajudar e contribuir, que cuidem do tamanho do rabo para que este não se enrosque nas próprias pernas.
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