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Mulheres produzem bolachas para atingidos pelas enchentes no RS

commentJornalismo access_time17/05/2024 16:20

Voluntárias produziram mais de seis mil bolachas caseiras que serão destinadas ao estado gaúcho.

Caravaggio conquista o Campeonato Catarinense Sub-21 B

commentEsporte access_time13/05/2024 08:38

Azulão da Montanha ficou com o título após derrotar o Juventus por 4 a 1.

Sub-15 e Sub-17 do Criciúma vencem o Hercílio fora de casa

commentCriciúma EC access_time13/05/2024 10:02

Os resultados garantiram as duas categorias do Criciúma na vice-liderança do Campeonato Catarinense.

GOVERNADOR COMEÇA A MUDAR O SEU JEITO

access_time06/02/2019 - 00:22

O governador Carlos Moises da Silva começou a soltar “o freio”. Tem falado mais, inclusive com a imprensa, e começa a abrir um sorriso para os deputados. Simbolicamente é o que se observou ontem na visita que ele fez à Assembleia Legislativa. A relação do governador e o parlamento é a principal incógnita deste início de gestão. Logo após a sua eleição o oficial Bombeiro manteve o olhar no horizonte e em nenhum momento permitiu qualquer aproximação e muito menos aquelas conversas comuns em tempos de composição do governo. Se já não falou com os seus correligionários, muito menos o fez com aqueles que ele chama – e chamou ainda na véspera da posse da Assembleia – de velha política. Ontem, entretanto, ficou a percepção de que ele começou a entender que vai precisar dos “subalternos” nesta missão.

SEM PAPEL
Acentuando a disposição de tornar o trâmite do governo o mais tecnológico possível leu seu breve discurso em um tablet. Mas a mensagem do governo não ficou restrita aos poucos minutos de fala. Os deputados receberam por mecanismos eletrônicos uma mensagem com 82 laudas. Nela está expressa a mensagem completa do governo.

NO PROTOCOLO
Até ontem não havia acontecido qualquer conversa do governador com os deputados, muito menos com o presidente do Legislativo. Júlio Garcia tem dificuldades para disfarçar seu incômodo pelo fato de ter sido rotulado por Carlos Moises da Silva como “da velha política” em plena véspera de sua posse. A recepção ao governador foi protocolar.

FAZENDO POLÍTICA
Fato inédito, o governador recebeu os deputados do MDB na Casa Agronômica, ontem à noite, para uma conversa informal. O MDB primeiro porque esta é a maior bancada. Hoje será a vez do PSL, partido do governador.

NA MESA
Oitava na linha de sucessão da presidência da Câmara dos Deputados, a deputada federal Geovânia de Sá (PSDB) presidiu a sessão de ontem à tarde. Em meio a 513 deputados ficar na direção da casa já é um avanço, mesmo que seja como segunda suplente de secretário. Dirigir os trabalhos da sessão é outro fato considerado pelos 513 deputados.

CPI DA PONTE
A proposta originalmente feita pelo deputado Bruno Souza (PSB) e encampada pelo deputado Jessé Lopes (PSL), de instalar CPI para investigar possíveis desvios na restauração da Ponte Hercilio Luz colheu ontem a 14ª e última necessária assinatura. Agora o presidente da Assembleia analisa e depois remete ao plenário.

AEROPORTO
Prevista para hoje reunião com os donos de aeronaves que utilizam o aeroporto regional Diomício Freitas. O governo do Estado há tempos tem sentença técnica para retirar subsídios à manutenção do aeroporto hoje administrado pela RDL. No ano passado o então Secretário, Luiz Fernando Cardoso Vampiro, preocupado com a repercussão na sua eleição, teria “segurado a proposta no peito”.

SEM FOGUETE
A contar de ontem, em 60 dias entra em vigor a proibição de fogos de artifício com ruídos em Criciúma. A lei de autoria da vereadora Ângela Melo foi promulgada pelo presidente do Legislativo, ontem. O prefeito silenciou sobre a matéria repassando à Câmara a transformação em lei.

Feuser: “Pastor não mente”
Na primeira oportunidade após a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, em que foi derrotado, o vereador Dailto Feuser (PSDB) fez um desabafo. Foi na tribuna da Câmara na sessão de ontem. Revelou que nos bastidores a informação era de um racha no chamado Grupo dos Nove que elegeu Júlio Colombo (PSB) no primeiro mandato e Miri Dagostin (PP) para a gestão deste ano. A informação dá conta de frequente reclamação do vereador Pastor Jair (PSC), de que o grupo não teria honrado com promessas que lhe haviam sido feitas e que por isso Feuser esperava contar com o voto de Jair para ganhar a eleição. Deu a entender que Jair lhe deu a esperança do voto. O outro voto que Feuser contava era o da vereadora Ângela Mello (MDB), que por estar sendo cassada pelo PP poderia não votar em Miri Dagostin, como votou.

É BURRA Outro trecho do discurso do vereador Dailto Feuser, ontem na Câmara de Vereadores de Criciúma, é que a economia feita nos últimos dois anos é o que chama de “economia burra”. Reclama que houve corte até no consumo de água, mas que foram mantidas oito vagas de indicados políticos.

MOEDA DE TROCA Feuser sugere que estes oito cargos foram usados como moeda de troca pelo Grupo dos Nove para garantir a vitória na eleição da Mesa Diretora. Revela que alguns vereadores têm dois assessores, mas que os amigos da Mesa tinham três indicações.

DESABAFO Derrotado na eleição da Mesa Diretora no ano passado, Dailto Feuser acrescentou na relação de equívocos administrativos – que ele chamou de economia burra – o fato de não ter sido destinado dinheiro à construção da nova sede do Legislativo.

NA LIMPEZA O vereador Júlio Kaminski (PSDB) anunciou que está inquerindo o governo a responder sobre os movimentos que ocorreram com a empresa de limpeza urbana. Por decisão da Justiça houve mudança da empresa no final do ano passado. A empresa atual custará R$ 6 milhões menos nos últimos dois anos do governo.

FERIDA Diz-se nos bastidores do ambiente político da capital que podem aparecer relações contratuais de fornecedores da saúde firmados no governo do MDB com pessoas ligadas a lideranças do governo atual (PSL). Resta saber se o tumor é benigno (sem ilegalidade ou imoralidade) ou maligno.

TEM DITO A relação de parentesco de fornecedores da saúda do estado com atuais dirigentes do PSL, se identificada e comprovada, deixará o governador em saia justa. Moises da Silva tem reiteradas vezes repetido o que a comissão de transição teria apurado, sobre aplicação de recursos da saúde.

MILAGRE O primeiro projeto apresentado na nova legislatura quer transformar a Bíblia em "Patrimônio Nacional, Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade". O projeto 001/19 é de autoria do vereador PastoR Sargento Isidório (Avante-BA), que dá testemunho do que chama de cura gay a partir da leitura do livro sagrado.

FRASE DO DIA
“12 por cento bem administrados na saúde é melhor do que 15 ou 18 usados para fazer contratos com empresas amigas. Não é uma questão de percentual, mas de gestão”.
Carlos Moises da Silva, governador do Estado, justificando porque está brigando na Justiça para evitar que a alíquota da obrigatoriedade de investimento na Saúde aumente de 12 para 15 por cento.


PSDB da região carbonífera prepara ato para definir candidato

 personJoão Paulo Messer
access_time28/07/2021 - 17:00

O PSDB da região carbonífera não vive apenas a especulação e a pressão sobre o prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, para que dispute a eleição majoritária do ano que vem. A briga pela anunciada vaga única de candidato a deputado estadual, segue. São cinco nomes no páreo, entre eles dois ex-deputados, um ex-Secretário de Estado da Saúde e dois vereadores.
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https://ndmais.com.br/tag/joao-paulo-messer/

Tony Marcos desejava ser padre antes de ir para o rádio

 personJoão Paulo Messer
access_time24/07/2021 - 11:09

Antes de entrar para o rádio o radilista Tony Marcos, que morreu nesta sexta-fiera à noite vítima de Covid-19, estudou para ser padre.

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Vereador sugere que município crie programa de controle ou planejamento de natalidade

 personJoão Paulo Messer
access_time20/07/2021 - 08:23

Um requerimento apresentado na Câmara de Vereadores de Criciúma volta a tocar na polêmica discussão sobre os métodos, legislação ou programas de controle ou planejamento familiar. Nesta segunda-feira o vereador Paulo Ferrarezi (MDB), apresentou requerimento para que o governo municipal crie o mais breve possível, alternativa para controlar o que ele considera problema social agravado nos tempos atuais em comunidades de vulnerabilidade social.

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Confirmada para novembro realização da Feira Agroponte

 personJoão Paulo Messer
access_time18/07/2021 - 18:59

Tão logo o governador Carlos Moises anunciou, semana passada, flexibilizações nas regras de enfrentamento à pandemia, setores dos grandes eventos se lançaram a programar o futuro. Em Criciúma organizadores de uma das maiores feiras do Estado, realizaram reunião para confirmar a data de 3 a 7 de novembro para a realização da edição deste ano da Feira Agroponte.

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Criciúma se antecipa ao novo decreto e planeja desfile cívico no dia 7 de setembro

 personJoão Paulo Messer
access_time14/07/2021 - 15:00

Criciúma se antecipa ao novo decreto e planeja desfile cívico no dia 7 de setembro
Decisão acontece após o anúncio do governador Carlos Moises sobre novas flexibilizações nas regras de combate à Covid-19

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https://ndmais.com.br/cidadania/cidade-do-sul-se-antecipa-a-novo-decreto-e-planeja-desfile-civico-no-dia-7-de-setembro/

Trabalhador obrigado a registrar ponto só após troca de roupa receberá indenização

 personJoão Paulo Messer
access_time26/06/2021 - 22:22

O Sindicato dos Trabalhadores na Alimentação no Sul do Estado fará entre quinta-feira (1º) e domingo (4), próximas, as assembleias com os 5.385 trabalhadores que serão indenizados por terem sido obrigados a trocar de roupa antes de bater o ponto.

Esta ação se refere a um frigorifico localizado em Forquilhinha. São beneficiados com esta ação coletiva do sindicato todos os trabalhadores que atuaram na empresa entre o dia 10 de agosto de 2001 e 10 de agosto de 2006. O caso transitou em julgado e a empresa já depositou o dinheiro em juízo.
Ocorre que o relógio ponto estava localizado antes dos funcionários acessarem o alojamento para a troca de roupa, quando este procedimento é considerado parte da carga horária, segundo a legislação pactuada entre a empresa e os trabalhadores.

As assembleias em que o sindicato comunica aos trabalhadores o resultado da ação são a última etapa exigida pela Justiça para então liberar os créditos. Para atender as exigências impostas pela legislação de combate a pandemia as reuniões serão realizadas com no máximo 100 trabalhadores e com intervalo de no mínimo 40 minutos, o que obrigado estender os encontros por quatro dias.

Atualmente o frigorífico em questão tem cerca de 2,3 mil trabalhadores e o montante só chegou a mais de 5 mil pois contempla todos os que passaram pela empresa no período em que era cometida a irregularidade. Tão logo a ação foi ajuizada a empresa tratou de normalizar a situação cessando a irregularidade.

Carlos Moises 2022

 personJoão Paulo Messer
access_time21/05/2021 - 18:00

Engana-se quem acha que o governador Carlos Moises (PSL) está fora do páreo do ano que vem. Conversei com ele demoradamente durante a visita que ele fez à rádio Eldorado nesta sexta-feira (21). Cadidatíssimo diria eu pelo que oude observar. Ele parece ter absorvido bem o o tiroteio ao qual foi submetido. Afinald de contas, ele enfrentou dois processos de impeachment. Na pergunta direta sobre se é ou não candidato à reeleição ele desconversou e como todo político disse que ainda não está pensando no assunto, afinal o Estado exige muito do gestor. A primeira pista do seu desejo de ser candidato, entretanto, aparee quando ele fala sobre as necessárias mudanças que o partido precisa ter.
Se Carlos Moises tem ou nnão condições de disputar o governo não sei responder categoricamente, mas tenho uma certeza: ele terá uma pergunta para responder: "onde estão os R$ 33 milhões?". E dai pouco importa se R$ 19 milhões já foram recuperados e se todos os órgãos que o investigaram disseram que ele não tem nenhuma relação com esta compra fraudulenta. A pecha dos R$ 33 milhões ficou.
Moises terá a máquina turbinada na mão,pois o Estado foi saneado financeiramente. Mesmo assim creio que ele só terá chances se ele for o menos ruim, num exagero de retórica.

Fazer política na rádio Eldorado

 personJoão Paulo Messer
access_time12/05/2021 - 06:09

Desde agosto de 2003 tenho a missão de fazer três horas diários de programa que foca preferencialmente o ambiente político e de economia. Não raras vezes sou provocado, especialmente por acadêmicos de jornalismo, sobre como é fazer política em uma emissora cujo proprietário tem forte atuação política. Óbvio não é como se este vínculo não existisse. Impossível. Prefiro assim, onde os vínculos e interesses são públicos do que a camuflada manobra e disfarçados interesses. Graças a experiência hoje de 42 anos, desde que cheguei fiz a opção pela ampla publicidade dos vínculos meus com a empresa e com seu proprietário. Considero isso jogar limpo com o ouvinte. E olha que eu dizia isso no início da década passada, quando a dita "imparcialidade" era mantra necessário para se vender a ideia de um rádio feito com isenção.
Óbvio que nem sempre as coisas foram unânimes, mas sempre houve respeito à legislação eleitoral. Aliás, é ela que vira um escudo para possíveis imposições. Quando era 2003, e eu assumi o microfone às vésperas de uma eleição em que a família do proprietário tinha inclusive candidato a prefeito na disputa, houve um certo tempo para que a importância do tratamento equânime fosse percebida por todos. Este tempo, entretanto, foi muito menor do que se possa imaginar. É que as vezes as pessoas subestimam a capacidade de líderes em avaliar o cenário. Se são proprietários é porque sabem melhor do que algué que se atreve a propalar aos ventos o que pode e o que não pode.
Naqueles tempos em que eu já dizia que a melhor coisa era expor os vínculos para não enganar o eleitor jamais imagineu que chegassemos um dia em que a imprensa toda transformasse as suas preferências ou interesses em editorial público escancarado. Confesso nunca ter pensado que chegariamos onde chegamos. Pois na rádio Eldorado a gente sempre esta transparência. Quando estas preferências chegaram aos veículos como é hoje, a gente já estava calejado de fazer o rádio vestindo a camisa.
Natural que nas entrelinhas das palavras ditas todos os dias muitos tentem entender alguma mensagem liminar. Isso quando não juram ter ouvido algo que lhes pareceu e que a gente não disse.
Nao sei como eram os bastidores desde antes quando o dono era o empresário Diomício Freitas e interesses também havia, mas desde 2003 confesso ser bem mais simples do que alguém pode pensar, administrar estes vínculos. Basta ser sincero com o ouvinte. Ele vai entender, afinal na sua atividade, seja ela qual for, ele tem os seus interesses.
Diríamos que o segredo é não tentar esconder vínculos e posições, afinal não existe um só ser imparcial. Sempe iremos defender as nossas teses que por sua vez são consequencia expressa dos nossos interesses. Melhor ser claro, pois o ouvinte sabe separar as coisas e formar a sua opinião. Afinal, o rádio não é uma fábrica de opiniões. É sim um fornecedor de matéria prima, os fatos que constróem a opinião.
Hoje é dia de aniversário da rádio Eldorado. São 75 anos de radiodifusão. Por este prefixo passaram praticamente todos os grandes comunicadores e jornalistas da cidade. Todos eles tinham seus interesses pessoiais e coletivos. Considero que melhor eu estar aqui para fazer o jornalismo da forma mais transparente possível, pois outros aqui estivessem não sei se os entenderia com as suas preferencias ou vínculos. Não há mais espaço para manipulação, há sim uma suspeita e uma vigilância permanente. Melhor que seja assim, pois isso é o que dá ao comunicador o conforto de que não pode vacilar e o vacilo não deixa ningupém seguro.
Felicidades aos ouvintes da rádio Eldorado.
Me orgulho de fazer parte desta história.

Ex-repórter da rádio Eldorado assume cargo estratégico no governo de Içara

 personJoão Paulo Messer
access_time10/05/2021 - 19:59

A prefeita Dalvânia Cardoso deve anunciar a qualquer momento o nome do radialista Charles Cargnin, suplente de vereador na gestão passada - chegou a assumir - e ex-apresentador do principal programa da extinta Rádio Difusora de Içara, para um cargo de assessor especial para articulação política e supervisão na área de imprensa.

Charles foi um dos mais importantes apresentadores da emissora de rádio da cidade, que hoje migrou para a Rede Massa de Rádios, além de ter atuado na rádio Eldorado e em emissoras do Rio Grande do Sul, como rádio Guaíba de Porto Alegre e emissoras de Caxias do Sul. Depois de ter sido porpeitário de uma empresa de copnsultoria na área de política e de uma instituto de pesquisas, concorreu a uma vaga na Câmara de Vereadores na eleição de 2016 ficando na suplência.

O Sul e a volta de Carlos Moisés

 personJoão Paulo Messer
access_time08/05/2021 - 11:11

O retorno do governador Carlos Moisés anima setores públicos e de instituições no Sul do Estado. Várias prefeituras, entre elas Criciúma, contam melhor relação com a gestão do governador do que havia de esperanças na relação com a vice-governadora Daniela Reinerh, que teve tempo no máximo para visitar o Camacho e Laguna, assim mesmo deixando verba federal e reforçando o que não deve sofrer continuidade com a troca no comando do Estado.

E a esperança do Sul tem nome, trata-se de Júlio Garcia. Ele foi é hoje, mesmo licenciado da Assembleia Legislativa, o nome de maior peso no governo. Tanto isso é verdade que o seu braço direito Eron Giordani virou braço direito do governador.

Lembram daquele movimento que fizeram os prefeitos de Chapecó, São José e Criciúma no gabinete do chefe do Executivo no Sul? Pois aquele é um dos movimentos que amarra compromissos de Carlos Moises. Em Criciúma devemos ouvir nas próximas horas anúncio de uma relação de investimentos que podem chegar à casa dos R$ 50 milhões. O Centro de Inovação Tecnológica, da UNESC, é outra ponta de investimentos estaduais pendentes e que acontecem graças à volta de Moisés nas circunstâncias que se deu a sucessão de fatos de bastidores. O Sul não deve reclamar da volta do governador.

Julgamento confirmado e com tendência

 personJoão Paulo Messer
access_time06/05/2021 - 17:59

Não é errado interpretar que o fato do Tribunal de Justiça ter rejeitado o pedido do deputado Ivan Naatz (PL) e o ministro Ricardo Levandovski (STF) ter rejeitado o pedido do deputado Laércio Schuster (PSB), ambos para adiar a sessão de julgamento do processo de impeachment do governador Carlos Moises, marcado para esta sexta-feira, seja uma sinalização do resultado da votação. Sim, a tendência de que não haja sete votos pelo impeachment é a primeira impressão que fica. Se foram os aliados da vice-governadora que pediram o adiamento do processo é porque eles não tem certeza nos votos que contam. Para afastar o governador são necessários sete votos. Sim, sete de dez. Para aceitar a continuidade das investigações foram seis votos. Quer dizer, se repetir o que acontece no julgamento de admissibilidade, Moises volta.
O julgamento inicia nesta sexta-feira às 9h e não tem para acabar.
Se Moises voltar, não só ele estará fortalecido, Júlio Garcia também. Se Daniela permanecer, não só ela terá ganho, Gelson Merísio e Jorginho Melo também. Eles foram operadores de bastidores. Garcia e Merísio porque se transformaram em inimigos políticos, Melo porque tem interesses na eleição de governador e com Daniela no governo contaria com o apoio dela e de Bolsonaro em outubro do ano que vem. Esta é uma primeira e ocasional leitura. Em política nada é muito lógico, é tudo mais fisiológico.